Em tempos de crise e de retração no mercado de trabalho, caiu o número de quem pede demissão em Joinville. Desde abril de 2015, quando as demissões começaram a se intensificar na cidade, principalmente nas indústrias, 27 em cada cem desligamentos foram motivados por pedido do próprio trabalhador. Nos dois anos anteriores, os pedidos para sair representavam 38% das demissões.

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Desde a série histórica iniciada em 2002 pelo Ministério do Trabalho, apenas nos anos de 2015 e de 2016 a cidade mais demitiu do que contratou: foram eliminados 13,3 mil empregos. Em 2017, há uma certa recuperação, com o surgimento de 2,5 mil novas vagas. Os dados são referentes às contratações pela CLT, a esmagadora maioria concentrada nas empresas privadas. São 188 mil pessoas contratadas dessa forma em Joinville.

Salários

Ao informar sobre o início nesta terça do novo curso de formação de soldados da PM, com 950 alunos, a Secretaria de Estado de Segurança contou também que o salário inicial será de R$ 4,8 mil. Duas turmas de 30 alunos cada serão treinadas em Joinville, no 8º BPM.

Menos SUS

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Enquanto o discurso na Prefeitura de Joinville é de buscar mais recursos para a saúde junto ao governo federal, o repasse do Fundo Nacional da Saúde para cidade caiu de R$ 50 milhões para R$ 44 milhões. Boa parte desse dinheiro tem a ver com produção, isto é, recebe mais se produz mais.

PSDB na frente

Atualizadas em abril, as listas de filiados a partidos em Joinville mantém o PSDB em folgada liderança, com 9,1 mil filiados, seguido pelo PMDB, com 7,9 mil membros. Trata-se números atualizados, com eliminação de cancelamentos e desfiliações. Os dois partidos têm 40% dos filiados de Joinville.

Ainda o gargalo

Desde o início do ano, nada é mexido na avenida Santos Dumont no trecho de acesso ao kartódromo – os trabalhos estão andando bem nos demais trechos em duplicação. Com isso, o gargalo do trânsito continua por causa da pista mais estreita. A rede de gás natural precisa trocar de lugar, mas a remoção ainda não começou.

Mais inativos no Ipreville

O temor de desequilíbrio nas contas do Ipreville por causa da maior proporção dos inativos em relação aos ativos ainda não se confirma na atual composição dos segurados do instituto. Mas a diferença realmente está caindo. Nos últimos três anos, o número de aposentados e pensionistas do município, incluindo a Câmara, passou de 511 para 786 inativos.

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Comparação

Nesse intervalo desde 2013, a fatia dos inativos no contingente de segurados do Ipreville cresceu de 4,8% para 6,8%. Ainda assim, uma proporção reduzida em um grupo de 11,5 mil servidores. No governo do Estado, os inativos são 44% dos 156 mil segurados. Com o concurso público da Prefeitura previsto para 2017, deverá avançar o quadro em atividade.

Quem paga

O último concurso foi realizado em 2014. Em caso de desequilíbrio nas contas, o município entra com aporte maior de recursos para reduzir o déficit atuarial. Por causa disso, está sendo pago R$ 1,6 milhão mensal, em conta de 28 anos com risco de aumentar. Outra possibilidade de recomposição, não adotada em Joinville, é de aumento da alíquota paga pelos servidores.

Vez das vigas

O elevado da Santos Dumont com a Tuiuti, na região Norte de Joinville, está ganhando as vigas de ligação entre os blocos de terra armada. A obra do governo do Estado deve ficar pronta neste ano. Será o primeiro elevado na área urbana – hoje, só há construções assim na BR-101.

Grana do porto

O Tribunal de Contas do Estado está sendo consultado sobre a possibilidade de a receita do porto de São Francisco do Sul ser vinculada à conta única do governo do Estado. O pedido foi feito na semana passada. No início do mês, o governo do Estado mandou projeto para transformar a administração do terminal em subsidiária da SC Parcerias.

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Galos no acordo

Curiosamente, galos de rinha aparecem no acordo fechado em setembro entre a Prefeitura de Joinville e o MP para melhor atendimento a animais. O município aceitou o termo de ajuste até, porque, com isso, não precisaria mais atender a liminar que obrigava ao recolhimento de todos os bichos abandonados em Joinville. Itens como ampliação do atendimento e castração estão sendo cumpridos.

Carroças

No entanto, pelo acordo, o Centro de Bem Estar Animal teria de contar com espaço, ainda que transitório, para cavalos e galos de rinha. As aves que tanta polêmica causaram estão em galinheiros improvisados. Em 2017, uma das obrigações da Prefeitura é mandar para a Câmara projeto para limitar a carga levada pelos cavalos de carroças.

Pacote do BNDES

O Estado vai bancar a reforma dos tetos dos terminais de ônibus do Centro e do Itaum. Vai sair por R$ 670 mil. As obras fazem parte do financiamento do BNDES.

Mais um

Depois de Adilson Girardi (SD) propor a criação de patrulha contra pichação, a ser formada por guardas municipais, Fabio Dalonso (PSDB) tem projeto para colocar um 0800 à disposição para denúncias contra pichação. Os dois projetos estão em andamento na Câmara de Vereadores.

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Traçado do contorno

Em reunião na Prefeitura de Joinville, uma proposta de novo traçado do contorno ferroviário feita pelo DNIT não foi aceita porque cruzaria a área prevista para o parque tecnológico perto do campus da UFSC, na BR-101. Assim, deve ficar a rota original. As obras paradas desde 2011 tem algum chance de serem retomadas em 2018.

Reintegração

Na decisão de sexta pela reintegração de posse de áreas invadidas por 35 famílias, no Aventureiro, em Joinville, a Justiça lembrou, entre outros motivos, que a ocupação não poderia continuar porque em um dos terrenos, a imobiliária ainda não conseguiu levar adiante os planos de instalar loteamento.

Nem o dono pode…

¿Não se poderia admitir a permanência a médio ou longo prazo daquelas famílias que agora ocupam a área, por mais nobres que sejam os motivos se os próprios proprietários não a podem utilizar¿, alegou. Foi dado prazo de dez dias para a saída dos invasores, contados a partir da notificação.