Uma das principais obras em andamento em Joinville está ameaçada. A macrodrenagem do rio Mathias só não paralisou totalmente porque será feita a repavimentação da Otto Boehm a partir de segunda, mas se não houver pagamento de R$ 2,5 milhões em atraso ao consórcio contratado, nenhum outro serviço será feito.
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A alegação da Prefeitura, responsável pela obra, é de falta de repasse do governo federal, fonte dos recursos. Não haveria pendências de documentação, o motivo seria mesmo a falta de caixa da União. Os serviços executados já passaram por medição. Não foi apontado prazo para a volta dos pagamentos.
O município já gastou sua parte em contrapartida e não teria recursos próprios para bancar os atrasados. Estimada em R$ 46 milhões, a macrodrenagem consiste em instalação de galeria ao longo do rio Mathias para reter a água em excesso. Também terá sistema de contenção ao lado do rio Cachoeira.
Em negociação da Secretaria de Infraestrutura com as empreiteiras na tarde de sexta, foi acertada a repavimentação da Otto Boehm, onde já foi instalada a galeria subterrânea de concreto. A partir de terça da próxima semana, a rua será interditada no trecho entre as ruas Fernando de Noronha e Aquidaban, com previsão de conclusão do asfaltamento em dez dias.
A obra fez despencar o movimento dos comerciantes do local – antes do início dos trabalhos, chegou a ser apresentada uma ação judicial para que fossem mostrados mais detalhes do projeto, sem sucesso. Há possibilidade de nova ação para cobrar indenização pelo atraso nas obras.
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Reintegração
A Justiça atendeu ao pedido dos proprietários do imóvel e determinou a desocupação de terreno invadido no Aventureiro, na zona Leste de Joinville. O imóvel foi ocupado na semana passada por um grupo de 35 famílias. A maioria alegou dificuldades para pagar o aluguel.
Dez dias de prazo
A decisão tomada na sexta-feira dá dez dias para a saída dos invasores, a serem contados a partir da notificação. A empresa informou que só recorreu à Justiça porque os ocupantes não atenderam ao pedido de saída voluntária. Há planos para instalação de loteamento na área de 200 mil metros quadrados. Os invasores ergueram moradias improvisadas de madeira.
Nova ala na cadeia
Com a publicação na sexta da lei de alteração na LOT, com a criação de setor especial de segurança, enfim o governo do Estado poderá dar largada à construção da nova ala do Presídio Regional de Joinville, com 147 vagas e custo de quase R$ 6 milhões. Se a lei não mudasse, a licença não sairia. Ainda no mesmo complexo está em construção a cadeia feminina, com 286 vagas.
Arranca tudo
Para o recape da rua das Cegonhas, no Jardim Iririú, foi removida toda a capa de asfalto original. A ¿raspagem¿ foi adotada por causa do desnível do pavimentação anterior. E antes da nova camada, é aplicada uma mistura com cimento. A via na zona Leste já está recebendo o asfalto.
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Velocidade menor
A avenida Santos Dumont foi a escolhida para iniciar o programa de redução de velocidade em vias urbanas de Joinville. Quem trafega por lá já nota que trechos onde antes eram permitidos até 60 km/h, agora estão com sinalização de até 50 km/h. Em outros pontos, perto de cruzamentos, há placas de limite de 30 km/h.
São Paulo na fila
A via em duplicação em seis dos oito quilômetros foi escolhida por causa dos acidentes envolvendo velocidade. A próxima rua de Joinville a ter a velocidade máxima reduzida é a São Paulo, providência a ser tomada após a conclusão de obras de revitalização.
Paternidade
O projeto de ampliação da licença-paternidade dos servidores da Prefeitura de Joinville chegou nesta semana na Câmara de Vereadores. A proposta esteve em avaliação no ano passado, mas foi retirada por causa do período eleitoral. A licença vai passar de cinco para 20 dias.
Conselho
Além de Tito Lermen como titular e Simone Schramm na suplência, o Conselho Estadual da Educação tem a ex-reitora da Univille Marileia Gastaldi como representante de Joinville. Neste momento, Marileia está de licença.
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Escola LHS
No dia 15, será inaugurada a Escola Luiz Henrique da Silveira, no Parque Guarani. O governador Colombo e o ministro Mendonça Filho (Educação) vão aparecer. As aulas iniciaram nesta quinta, em parte da estrutura, com 350 estudantes.
Numa manhã de sexta
Tradicional ponto de grande movimentação, ainda mais em uma sexta, o terminal central de ônibus ficou vazio após ter sido invadido por manifestantes no início da manhã, por causa da mobilização de protesto contra as reformas. As empresas já haviam montado esquema semelhante ao adotado durante os alagamentos, com embarque e desembarque em ruas próximas. O terminal voltou a operar normalmente depois das 12h20.
Prévias
Há quem ande dizendo que se Udo quiser mais garantias do PMDB para concorrer ao governo do Estado em 2018, bastaria convencer o partido a fazer prévias antes de abril, prazo final de desincompatibilização. Assim, não haveria o temor de deixar a Prefeitura de Joinville e depois não ser confirmado o candidato do partido.
Não garante
A estratégia, puro exercício – afinal, Udo ainda não disse que quer concorrer, embora também não diga quem apoia no PMDB –, não faz sentido. Ainda que sejam realizadas prévias, mesmo assim é necessária a convenção entre 20 de julho e 5 de agosto. E em 2010, o PMDB fez prévias em março e escolheu Eduardo Pinho Moreira como candidato a governador. Pinho acabou sendo o vice de Colombo.
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O que tinha no solo
A Águas de Joinville abriu sindicância interna para apurar por que não foi detectado solo com rocha em ponto onde está em construção a nova estação de tratamento de esgoto no Jarivatuba, ao lado da atual. A obra de R$ 58 milhões iniciou em 2015 e deve ser concluída no ano que vem.
As versões do reajuste
Para o Sindicato dos Servidores de Joinville, a Prefeitura estaria interessada em não conceder nem a inflação de aumento em 2017. Foi essa a impressão colhida depois da reunião na quinta com Udo. A Prefeitura alega que a referência foi ao ganho real, mas a concessão da inflação está em estudo.
Nova decisão
Em decisão publicada nesta semana, a Justiça confirmou a anulação de sessão de Câmara de Joinville que rejeitou pedido de abertura de comissão processante contra Udo Döhler em 2015. O pedido partiu do MP por causa do descumprimento de quatro liminares na área da saúde. Naquele ano, foi dada liminar favorável à anulação, depois cassada em outras instâncias.
Não muda
A decisão de agora, em ação do então vereador Maycon Cesar, não terá efeito prático. E pode ser alvo de recurso. À época, a questão foi parar até no STF, com vitória do prefeito. Onze dos 19 vereadores foram favoráveis à abertura da comissão, mas o entendimento foi de necessidade de dois terços da Câmara.
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Quantos votos
Assim, eram necessários 13 votos para abrir a comissão que poderia levar ao afastamento do prefeito. A ação apontava maioria simples como suficiente. A decisão judicial de agora anulou a sessão por entender que a legislação municipal sobre o tema não se encaixa na lei federal.
Foi antes
A assessoria de Rodrigo Coelho corrige a coluna e lembra que o então vice-prefeito assumiu o cargo de prefeito de Joinville, interinamente já em novembro de 2013 e não em agosto de 2014.
Na TV
Nesta segunda, Rodrigo Bornholdt estreia programa na TV, a ser exibido ao vivo entre segunda e sexta, às 22 horas. A apresentação terá a companhia de Joel Gehlen.