Há um dado da Secretaria de Estado da Fazenda com indício de recuperação econômica de Joinville, ainda que seja necessário esperar mais alguns meses para confirmar o desempenho como tendência.

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Em 2017, a arrecadação do ICMS em Joinville teve um avanço de 9,64% em relação ao mesmo período do ano passado. Um desempenho acima do dobro da inflação. Só que há a necessidade de uma ressalva: todo esse crescimento ajuda no caixa da Prefeitura, mas não de forma proporcional e automática porque se trata da arrecadação e não do repasse do imposto ao município.

Mas se a movimentação continuar em alta, pode aumentar a fatia do bolo de Joinville nos próximos exercícios. Quanto ao repasse do ICMS a Joinville, o avanço foi de 7,3% em comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado, com ingresso de R$ 146,5 milhões.

Em manifestação antes do fechamento do balanço de abril do tributo, a Secretaria de Fazenda de Joinville apontou que o desempenho ainda é tímido devido as perdas acumuladas em 2015 e no ano passado.

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Não recuam

Ainda que os assaltos tenham apresentado queda em relação ao ano passado, os roubos contra motoristas para levar o veículo continuam avançando em Joinville. No balanço atualizado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, foram 187 assaltos contra os motoristas nos três primeiros meses do ano, um avanço perto de 30% na comparação com período equivalente no ano passado.

Mais furtos

Se forem somadas todas as modalidades de assaltos (contra motoristas, pedestres, comerciantes e residências), houve queda de 3,7%, com 614 roubos em Joinville. Nos assaltos, as vítimas estão presentes. Nos primeiros três meses do ano, foi registrado um salto no registro de furtos, com 2,8 mil boletins de ocorrências na Polícia Civil, um pulo de 58%.

Parceria na iluminação

Em sinal de que as turbulências da campanha devem ter ficado para trás, Darci de Matos está trabalhando em parceria com Simone Schramm para conseguir recursos para a iluminação e sinalização da Serra Dona Francisca. Silvio Dreveck está nessa empreitada. Na eleição, Darci foi crítico da secretária. ¿Já passou¿, diz o deputado.

Limpeza na praia

Em Barra Velha, mutirão de secretarias municipais e Vigilância Sanitária na praia Central recolheu lixo e materiais não usados mais pelos pescadores.

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Menos um

O colega Aldo Brasil encontrou a lixeira pegando fogo nesta quarta-feira, no bairro Anita Garibaldi. Não deu para saber se foi vandalismo ou sem querer, com ponta de cigarro. O estrago foi o mesmo, tanto faz o motivo.

Já era para ter saído

A retirada do que resta do terminal de passageiros no rio Cachoeira, cobrada por Maurício Peixer na sessão desta quarta-feira, já foi analisada em 2011 pela então SDR de Joinville, quando Bráulio Barbosa era o secretário. Mas a estrutura foi mantida porque surgiu a possibilidade de retomada dos serviços. E também porque Luiz Henrique não gostou da ideia da remoção.

Nunca deu certo

O terminal abandonado hoje é usado por moradores de rua. Inaugurado em 2008 pelo então governador Luiz Henrique, o espaço marcava a retomada da navegação pelo Cachoeira. A iniciativa fracassou em poucos meses porque a dragagem do Cachoeira não foi feita e a dependência da maré, com incerteza nos horários, acabou afastando de vez os passageiros.

Fim da buraqueira

Enfim, a camada de asfalto está chegando no trecho da Otto Boehm onde foi instalada a galeria da macrodrenagem do rio Mathias, em Joinville. O próximo drama deve ser a recuperação das calçadas.

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De volta

Na audiência de quase uma hora nesta quarta-feira em Florianópolis, a primeira em quase um ano, o governador Colombo e o prefeito Udo trataram, entre outros temas, da segunda etapa do Fundam, um programa estadual de convênios com municípios. A recuperação da Prudente de Moraes deve encabeçar a lista, com chance de entrar outras ruas, como a Quinze de Novembro.

Atrasado

No primeiro Fundam, Joinville recebeu R$ 3,5 milhões para a Tenente Antônio João (já usados) e aguarda R$ 5,2 milhões para a rua Piratuba (a obra está parada porque o dinheiro não veio). Na agenda desta quarta-feira, foi feita garantia de liberação desse repasse pelo Estado nesta semana. A rua Waldemiro José Borges chegou a ser mapeada no passado, mas não entrou no primeiro pacote.

Aliviados

Na seara política, nenhum dos lados deixou escapar muita coisa do encontro. No máximo, o ¿alívio¿ deles com a volta do relacionamento, ainda que a reaproximação só tenha ocorrido para evitar que governo do Estado e Prefeitura sejam acusados de ter abandonado o outro ente. No campo pessoal, foi aberta uma fenda na campanha.

Espinheiros

Os secretários Danilo Conti (Planejamento Urbano) e Raulino Esbitekoski (Cultura e Turismo) vão receber pedido de ajuda para o projeto da Via Gastronômica do Espinheiros. A solicitação será feita por donos de restaurantes. Com o projeto pronto, o pessoal vai buscar recurso. A via baseada em peixes e frutos do mar prevê sinalização, atracadouro e até uma praia artificial de 325 metros. Para o vereador José Henkel (PR), o Pelé, a ideia vai sair do papel.

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Menos de 4%

Ficou em 3,99% o índice da inflação a ser usado como base na negociação entre a Prefeitura de Joinville e o Sindicato dos Servidores. Na reunião desta quinta, pode ser que o Executivo faça a contraproposta. Os sindicalistas querem a inflação mais 5% de ganho real.

Parcelados?

Como o INPC é o mais baixo dos últimos nove anos (foi de 3,44% em 2007) e é menos da metade do registrado no ano passado (9,98%), a concessão da inflação fica mais fácil para a Prefeitura. A dúvida passa a ser se será concedida de uma só vez ou em parcelas.

Mais operações

As blitze da PM continuam sendo feitas todos os dias em diferentes bairros de Joinville. Neste semana, a zona Sul está ganhando mais barreiras.

Vice do PSB

A saída de Paulo Bornhausen do comando do PSB/SC para preparar as candidaturas colocou Ronaldo Freire, de Florianópolis, na presidência, e Patrício Destro, de Joinville, na vice-presidência.

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Aliado

Para não perder o costume, Udo foi dar um alô a Pinho Moreira logo depois da audiência com Colombo.

Uma colaboração

Uma pendência envolvendo liberação de dinheiro do Badesc, surgida pelos lados da Prefeitura, levou Udo a pedir ajuda a Colombo.