A Rússia advertiu nesta sexta-feira que não permitirá que os extremistas na Síria sejam enviados ao Afeganistão ou para qualquer outro lugar, segundo um acordo alcançado com a Turquia, que evitou um ataque militar de grande escala contra a província rebelde de Idlib.
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Pelo acordo, a Turquia se comprometeu a separar os combatentes da oposição dos extremistas linha dura que pertencem a grupos classificados de terroristas pelas Nações Unidas.
Entretanto, o destino desses extremistas permanece incerto.
“Falam que eles serão levados a outras zonas quentes, como o Afeganistão”, disse o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, em uma entrevista na sede da ONU. “Isso é inaceitável”.
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“Eles têm que ser eliminados ou têm que ser processados judicialmente”, afirmou.
Rússia e Turquia chegaram a um acordo depois que a ONU e as potências ocidentais advertiram que um ataque maciço contra Idlib levaria a uma catástrofe humanitária na província síria de três milhões de habitantes.
O acordo prevê a criação de um corredor para 15 de outubro para que todos os combatentes sejam evacuados, permitindo a entrada de patrulhas conjuntas russo-turcas.
Irã e Rússia proporcionam apoio militar vital ao regime sírio, enquanto que a Turquia apoia os grupos rebeldes armados.
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* AFP