A Rússia classificou nesta sexta-feira de histeria as novas acusações de ingerência russa no processo eleitoral americano, como denunciaram na véspera as autoridades de segurança e da inteligência americanas.

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“Esta histeria, que dura dois anos em torno da suposta interferência russa que nunca aconteceu, não apenas socava as relações bilaterais, como também ridiculariza todo o sistema político americano”, declarou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zajarova, em coletiva de imprensa.

A denúncia sobre a continuação da interferência foi feita meses antes da realização das legislativas do país, previstas para novembro.

Um grupo de altos funcionários americanos, incluindo o diretor da Inteligência Nacional, Dan Coats; o diretor do FBI, Christopher Wray; e a secretária de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen, prometeu investigar e processar quem tentar influenciar a opinião pública americana e lançar o que Wray descreveu de uma “guerra de informação”.

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As novas denúncias vão de encontro à posição do presidente Donald Trump, mas os dois homens negaram sugestões de que o presidente não tem levado o assunto muito a sério.

Trump nega reiteradamente que a Rússia tenha agido para fazer os resultados das eleições se inclinarem a seu favor.

O presidente também tem considerado aliviar as sanções a Moscou, mantido encontros calorosos com o presidente Vladimir Putin e se recusado a criticá-lo sobre a interferência nas eleições de 2016.

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* AFP