Além do elevado endividamento público de integrantes da zona do euro, como Irlanda, Portugal e Grécia, os investidores reagem com retração aos rumores de que a China poderá aumentar os juros como estratégia para segurar os preços dos alimentos e acabar com a especulação no mercado das commodities agrícolas – dois pontos críticos para conter a pressão da inflação naquele país.
Continua depois da publicidade
A Bolsa de Xangai despencou 3,98%, derrubando os demais mercados da região, como Hong Kong (1,39%) e Tóquio (0,31%), além de contagiar os negócios nos pregões ocidentais. A Bolsa de Paris cai cerca de 1,7%, a de Londres em torno de 1,3% e a de Frankfurt retrocede perto de 0,8%.
No Brasil, o dólar abriu pressionado, cedeu no decorrer da manhã, mas voltou a subir e agora é vendido a R$ 1,7320. A Bolsa de São Paulo (Bovespa) registra baixa de quase 1%, voltando a operar abaixo de 70 mil pontos.
Nos EUA, onde o dólar está praticamente estável em relação ao euro, que permanece abaixo de US$ 1,36, Wall Street indica queda de cerca de 0,7% nas primeiras transações do dia, apesar do excelente balanço anunciado pela cadeia do varejo Wal-Mart.
Continua depois da publicidade