Quase todas as pessoas concordam que nosso mundo está cada vez mais poluído. A maioria pode até afirmar que a poluição ambiental por tóxicos e pelo lixo é um problema de saúde mundial que precisa de soluções urgentes, mas, você sabia que a contaminação por ruído é a segunda mais importante de todos os tipos de poluição ambiental?
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Se considerarmos somente o nível da intensidade do ruído, medido em decibéis, sons acima de 85 dB não somente provocam desconforto, mas uma exposição frequente ou prolongada causa danos irreparáveis e irreversíveis na audição.
Já o barulho de carros, motos e outros meios de transporte podem atingir o nível de 140 dB. Acima de 110 dB o desconforto é inevitável e a partir dos 130 dB o sistema auditivo sofre danos irreparáveis, seja por exposição frequente ou pela intensidade do estímulo sonoro.
O problema do ruído não causa somente alterações auditivas, numerosas pesquisas mostram que existem muitos efeitos não auditivos muito prejudiciais tais como alteração do ritmo cardíaco, alteração do sono, da memoria e da atenção, dos reflexos, digestivas e hormonais.
Também aumenta o estresse, a irritabilidade, o nervosismo e a possibilidade de depressão. Sintomas como dificuldade para compreender o que é falado em ambientes com um pouco de ruído, zumbido ou apito em um ou ambos os ouvidos, dificuldade para ouvir sons mais agudos, maior moléstia que outras pessoas com sons mais intensos podem ser indicadores de lesões neurológicas do sistema auditivo.
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Se você ou alguém que você conhece tem esses sintomas, trabalha em ambientes muito barulhentos, tem mais dificuldade para compreender o que é falado ou tem hábitos considerados perigosos para o sistema auditivo (como ouvir música em volume muito alto dentro de casa ou do carro) é aconselhável consultar o médico otorrinolaringologista para realizar um exame audiológico com o profissional fonoaudiólogo para verificar a audição.
Devemos tomar consciência dos riscos e os efeitos da exposição frequente ao ruído e procurar evitar ambientes ruidosos ou diminuir nossa permanência nessas condições, procurarmos nos informar e mudar hábitos.