Demitido da Chapecoense na noite de segunda-feira, juntamente com o técnico Gilson Kleina, o ex-diretor-executivo da Chapecoense, Rui Costa, deu uma entrevista coletiva na sala de imprensa da Arena Condá, agradeceu a todos no clube, incluíndo funcionários, diretores, torcida e direção.

Continua depois da publicidade

– Vou levar a Chapecoense no peito, há ciclos que vale para todos, o importante é como foi a chegada e como foi a saída. Saio muito tranquilo, com o sentimento de dever cumprido, me dediquei visceralmente a esse clube. Tem questões de foro íntimo mas tenho certeza que saí pela porta da frente – disse o treinador.

Ele citou uma passagem de que, quando chegou no clube, só com a roupa do corpo, foi numa loja três ou quatro dias depois e ouviu uma frase que foi marcante, de alguém que falou que ele tinha vindo para reconstruir vidas.

Rui Costa lembrou que abria uma porta e via pessoas chorando. Citou do trabalho que resultou num título Catarinense com quatro meses de um trabalho que remontou toda uma equipe. Agradeceu os treinadores que passaram pelo clube desde que assumiu o departamento de futebol, em dezembro de 2016: Vagner Mancini, Vinícius Eutrópio e Gilson Kleina.

– O Kleina levou a Chapecoense num patamar nunca visto na história do clube, conquistando o returno do Brasileirão e vaga na Libertadores no campo, o que é muito difícil – destacou.

Continua depois da publicidade

Disse que errou também em alguns momentos mas citou que confia nos jogadores que passaram e que estão no clube. Disse para o torcedor manter a confiança no grupo e reiterou seu agradecimento ao presidente Plínio Davi De Nes Filho.

– Eu seria um canalha se não reconhecesse tudo o que seu Plínio fez pela Chapecoense – declarou.

Rui Costa, que chegou a receber propostas enquanto estava no time catarinense, disse que agora espera encontrar um novo projeto que o apaixone tanto quando a Chapecoense.

Leia mais notícias sobre a Chapecoense no DC