Uma lenda da música nacional que não dança, mas já fez muita gente “rachar” a pista nas últimas três décadas, engrossará o caldo nas beiradas do Festival de Dança. No dia 20, o paulista DJ Hum (foto) — um pioneiro do hip-hop brasileiro nos anos 80 ao lado do rapper Thaíde — se apresenta no Let it Be com suas picapes e uma salada finesse de black music. Enquanto ele toca o baile, na plateia estarão os bailarinos do grupo joinvilense de danças urbanas Kulture Kaos (garantido no Festival), “puxando” o povo para o sacolejo. Os ingressos do primeiro lote, a R$ 15, estão à venda na Manhattan Store e nas lojas Teahupoo.
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Dona do batuque
Uma das artistas populares de Pernambuco com maior projeção no País, única mulher a coordenar o batuque de um maracatu de baque virado (Nação do Maracatu Encanto do Pina, de Recife), a mestra Joana Cavalcante vem a Joinville para dois eventos no Espaço Cultural Casa Iririú, frutos de um projeto aprovado no Simdec e que por isso são abertos e gratuitos. Amanhã, às 19h30, em parceria com o Coletivo de Mulheres Negras Ashanti, ela fala sobre o empoderamento da mulher a partir da cultura popular; e na quinta-feira, no mesmo horário, palestra sobre cultura popular e fundamentos do maracatu.
Mostra
O Dia Mundial do Rock bate à porta, está sabendo? Pois é, eventos pipocam durante a semana, engatados na data (dia 13). Tipo o do Shopping Mueller, que até quinta recebe no primeiro piso uma exposição temática com imagens, looks, livros e outros atrativos ligados ao gênero, como professores de guitarra e os locutores da Raws Rádio e AGT Web Station. Tudo gratuito, obviamente.
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Autorais
Grande noite no Projeto Terça Independente com o retorno a Joinville da Farra do Bowie, banda ilhoa explosiva que alia performance, visual e rock n¿ roll cru e direto, no melhor estilo New York Dolls. Para lhe fazer companhia, foi escalada a Hessex Alone, projeto solo do líder da Sylverdale que alia guitarras, samplers e boas doses de experimentalismo. Começa às 21 horas, com entrada a R$ 5.
Frase
“O Brasil mudou. E o humor também. Eram outros tempos. A sociedade evoluiu, as pessoas conquistam seus espaços de direito. Não tem mais isso. Esquece. Temos que respeitar. Para a gente, também não interessa fazer humor político, nem fazer graça em cima das pessoas, falar de negro, de pobre, de gordo, de magro… Eu mesmo posso ser discriminado. Sou nordestino, poderia ser o paraíba. Não sou baixinho, sou deficiente vertical.”
Renato Aragão (sentado à esquerda) revela ao jornal “O Globo” o quão diferente será a releitura de “Os Trapalhões” que o Canal Viva estreia no dia 17, mesmo com Didi e Dedé (Santana) à frente do elenco de covers.