Depois de Os Palhaços, censurado em 1968, o Abismo Teatro de Grupo resgatará outro texto do dramaturgo, escritor e professor Miraci Dereti (1942-2006), que também foi vereador por Joinville e o primeiro presidente da Fundação Cultural. Sob direção de Cristovão Petry, a companhia refaz A Litorina 47 anos após sua única montagem.
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Foram apenas oito apresentações na cidade, com um elenco amador formado por Dereti, o jornalista e historiador Apolinário Ternes (à esquerda) e o professor Félix Negherbon (à direita), que foram entrevistados na pesquisa para o novo espetáculo. Autorizado pela viúva do autor, o Abismo teve acesso a um manuscrito da peça, “uma tragédia moderna, em quadros, focalizando uma realidade totalmente regional, desvendando, ao mesmo tempo, o eterno conflito entre o indivíduo e sua realização e a sociedade que o esmaga”, segundo o grupo.
Com patrocínio do Simdec, A Litorina em versão 2017 estreia em dezembro, ocupando as proximidades dos trilhos da Estação da Memória, mas terá o primeiro ensaio aberto neste sábado (30), às 20 horas, na sede da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Itinga (Amorabi). A entrada é gratuita.
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