Às vezes, não é preciso procurar muito para encontrar a “musa” que acionará a criatividade e o talento em direção a uma nova obra artística. Ela pode estar logo à frente, na forma de um conhecidíssimo ponto turístico. É da paisagem natural e urbana de Joinville que se alimenta a inspiração dos professores do curso de arquitetura e urbanismo da Católica de SC, Cláudio Santos da Silva e Marianne Medeiros Gomes, e da acadêmica Maria Vitória Oliveira dos Santos. O trio coordena o movimento Urban Sketcher Joinville, que desde 2015 reúne pessoas apaixonadas pelo desenho de observação. Nesses encontros, sempre em espaços públicos, os participantes têm liberdade de uso de materiais e técnicas, bem como o que será transportado para o papel – espaços internos, externos, objetos ou pessoas. A atividade levou Silva a integrar, no ano passado, uma coletânea com sketches do Brasil todo. Foram publicados 13 retratos de pontos turísticos e históricos da cidade, entre eles, o moinho da rua 15 de Novembro (foto).

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As pessoas ficam me perguntando quando vou me aposentar. Esta será a minha última turnê mundial, mas não posso dizer que não vou fazer alguns shows aqui e ali.

Ozzy Osbourne,

em comunicado à imprensa, avisa que começará sua progressiva retirada dos palcos em 2018, quando sua nova turnê passará também pelo Brasil. Uma das quatro datas será em Curitiba, no dia 16 de maio. Local e ingressos não foram informados.

Olhares de longe

Nascido na Calábria, o fotógrafo, professor e pesquisador Nicodemo Misiti é um especialista na história e em outros aspectos culturais dessa região da Itália. O interesse se reflete nas fotos da exposição Luci & Ombre (Luz e Sombra), que o Sesc traz a Santa Catarina por causa dos 140 anos da imigração italiana no Brasil e chega hoje à galeria da unidade de Jaraguá. Até 22 de dezembro, o visitante verá registros coloridos e em preto e branco que revelam traços arquitetônicos, históricos, antropológicos e paisagísticos do Sul da Itália, tão adorada por Misiti.

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No páreo

Três nomes da cena joinvilense estão na final do Prêmio Catarinense de Música 2017 e estão desde ontem sob avaliação do público. Felipe Harger, da banda Coletivo das Flores (melhor cantor), Mario Ghanna (melhor artista solo) e a Commando 47 (melhor banda) foram os selecionados para estar no páreo. A votação popular em oito categorias vai até o dia 20 pelo site musicasc.com.br. A premiação está marcada para o dia 22, no teatro do CIC, em Florianópolis.

Novas leituras

Quem tiver um tempinho e conseguir dar uma passada na Univille hoje à noite é capaz de voltar para casa carregado de novas leituras. Na programação do 23º Proler e do 8º Seminário de Pesquisa e Linguagem, Leitura e Cultura, a editora da Universidade fará, às 19 horas, o lançamento das obras Patrimônio Natural, Cultura e Biodiversidade da Restinga do Parque Estadual Acaraí e Ciências Ambientais: Ensaios e Perspectivas, além de Claraboia, livro de poesias de Rafaela G. Desiderato. Ainda no anfiteatro, tem vez o pré-lançamento de O Paradoxo de Monteiro Lobato, escrito por Pedro Albeirice da Rocha.

Um novo teto

O vereador Fabio Dalonso teve aprovada na Câmara de Vereadores uma moção que, endereçada ao prefeito Udo Döhler e ao secretário de Cultura e Turismo, Raulino Esbiteskoski, pede a imediata reforma da cobertura do palco localizado na praça do Mercado Público de Joinville. A estrutura sofre principalmente nos dias de chuva e apresenta riscos para os artistas que lá se apresentam regularmente, além da possibilidade de dano a equipamentos. Nada mal se os reparos forem feitos até dezembro, quando, entre os dias 8 e 10, a praça receberá o evento É de Joinville, parceria do Grupo NSC com a Amuj, que contará com o Palco Autoral na sua programação.