Já tivemos a Feira do Livro de Joinville em junho, e logo depois que terminar a de Jaraguá, um outro evento literário terá vez no Norte, desta vez em São Francisco do Sul. De 25 de agosto a 1º de setembro, a cidade terá sua quinta edição da feira do livro, que promete ser a maior de todas até agora.

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Os estandes de venda de livros, encontro com convidados e programações artísticas estarão espalhados pelo Centro Histórico, como o terminal marítimo naval, o Centro Cultural, o Cineteatro X de Novembro, o Parque Ecológico, a biblioteca municipal e o Museu do Mar. A programação será oficializada até o início da semana nas redes sociais da Fundação Cultural, promotora da feira.

– Neste ano, estamos com uma feira muito interessante, e tenho certeza de que marca um processo de transição para uma feira maior. É, sem sombra de dúvida, a maior que já realizamos, a começar pelos palestrantes – garante Daia Carvalho, diretor do órgão de cultura.

Quem abre a feira é Ferréz, escritor e rapper cuja atuação e farta produção literária é profundamente ligada ao movimento hip-hop de São Paulo. Outra palestrante é a potiguar Viviane Mosé, poetisa, filósofa, psicóloga e especialista em políticas públicas que fará a ponte com a discussão da educação.

– Encerramos a feira com (o cantor, compositor e escritor) Gabriel, o Pensador (foto), pois não queremos fugir desse diálogo intercultural com as linguagens ligadas aos movimentos culturais da cidade. Por isso o tema deste ano é De repente, há mar. A brincadeira é exatamente essa, de utilizar a linguagem do hip-hop, que está presente desde os movimentos mais antigos, como boi de mamão, as cantorias, o repente, até o movimento contemporâneo, que mexe com grafite e tudo mais – enfatiza Daia.

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Frase do dia

Tem uma maneira de cantar gritando, uma pegada minha, que os fãs podem não encontrar no disco. Não tem som mais pesado. Acho que estou numa posição na qual não preciso mais fazer em um projeto tudo o que sei. (…) Ser cantor é o centro do que faço. Em segundo lugar, vem o diálogo com os parceiros.

Paulo Miklos fala à Folha sobre A Gente Mora no Agora, seu primeiro disco após a saída dos Titãs. Nele, a sonoridade ¿MPBística¿ vem junto a parcerias com Nando Reis, Erasmo Carlos, Guilherme Arantes, Mallu Magalhães, Emicida, Céu e outros mais.

Ato inicial

Os jovens atores da Oficina de Iniciação Teatral na Comunidade, projeto do Espaço Cultural Casa Iririú contemplado pelo Simdec, estreiam neste final de semana Romão, o Líder. A peça é baseada em fatos ocorridos na praia de Tabatinga (SP), onde o líder comunitário de uma empobrecida vila de pescadores foi preso como subversivo durante o golpe militar de 1964. As apresentações (gratuitas) acontecem neste sábado e domingo, às 20 horas, e nos dias 13 e 20. No dia 19, a peça vai para o CEU do Aventureiro, às 20 horas.

Choro em três

Passado um ano e meio longe dos palcos, o Sarau Trio retorna à cena musical joinvilense para o pré-lançamento de seu primeiro registro, um EP com quatro releituras de choros consagrados da música brasileira financiado pelo edital do Simdec. Marisa Toledo (piano), Cláudio Moraes (saxofone e flauta transversa) e Rafael Vieira (percussão) ressurgem juntos neste dia 6, às 10h30, dentro do Projeto Domingos Musicais, na Casa da Memória. A apresentação é gratuita e já terá o disquinho sendo vendido a R$ 10.

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Reunião

A Associação Joinvilense de Teatro (Ajote) convoca artistas e amantes das áreas afins para a pré-conferência de teatro e circo que o Conselho Municipal de Política Cultural promove neste sábado, às 14 horas, na Casa da Cultura. Além das demandas do setor e questões relativas à cultura joinvilense, serão eleitos os novos conselheiros da cadeira para a gestão 2018-2020, que serão aprovados na Conferência Municipal de Cultura, no mês que vem.

Passado

O Cineclube Premium, um dos projetos para a tela grande da Galeria 33, em Joinville, volta à carga neste sábado com Tabu (2013), filme do português Miguel Gomes. Na trama, Aurora, uma idosa de opiniões contraditórias, convive com uma cabo-verdiana e uma amiga engajada em causas sociais. Após sua morte, fatos obscuros de seu passado vêm à tona, especialmente uma trágica aventura vivida na África. A sessão, às 20 horas, é gratuita.