Posso estar enganado, mas há pelo menos uma década Joinville não vê uma exposição de Guido Heuer, um dos grandes nomes das artes plásticas do Estado. Com mostras contínuas desde o início dos anos 70, o blumenauense ressurge na cidade neste sábado, e com novidades: ele inaugura no Instituto Juarez Machado, às 10 horas, Algoritmos, uma reunião de 20 peças em metal gravado que remetem a tecnologia e seus códigos, daí o título da mostra.
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Junto às novas obras estarão 25 obras da fase anterior de Guido, quando ele privilegiava as formas orgânicas e geométricas. O mesmo espaço recebe também Gong, exposição da pintora, muralista e cenógrafa argentina Patricia di Loreto. Nas 22 telas que exibirá no instituto, exuberantes flagras de momentos de descontração e felicidade guiados por um senso de nostalgia. As duas exposições ficam em cartaz até 26 de outubro.
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Por todos os lados
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O Circuito Sesc de Música chega neste sábado a São Bento do Sul, e quem faz as honras é a banda da casa Booze n¿ Blues e seu disco O Amor é um Cão dos Diabos. O show será às 19h30 na Sociedade Ginástica Desportiva São Bento. No Sesc de Jaraguá, Ana Paula da Silva apresenta o show do disco Raiz Forte neste sábado, às 19 horas, e no domingo, às 18 horas, quem chega é o pianista Diogo de Haro. Seu show Miragem – Performance de Música Eletrônica Orgânica encerra o circuito no Sesc de Joinville neste sábado, às 20 horas. Todas as apresentações são gratuitas.
Rock, letra por letra
Foi há um ano, em agosto de 2016, que a banda paulista BTRX (ou Beatrix, se preferir) estrelou o 5º Baile Elétrico do Orelhada. De lá para cá, ela tornou-se oficialmente um quinteto e lançou Motirõ, seu terceiro disco. Um trabalho com mais cores do que os anteriores, fruto de canções e de uma produção que, a despeito das ansiedades entoadas por Lize Borba, descrevem um indie rock dançante e quase pop. É com essa nova bagagem que a BTRX (foto) retorna neste sábado à Joinville. A noitada no Porão da Liga será dividida com a local Carbonarantes, que desfraldará seu grunge nas faixas que irão compor o disco de estreia, cuja produção está em curso. Os ingressos estão sendo vendidos no site sympla.com.br.
A cereja na poesia
O penúltimo dia da Feira do Livro de Jaraguá reserva uma das atrações principais desta 11ª edição: o multiartista mineiro Ricardo Aleixo, que leva para o evento na Scar a performance Antiboi. Ao longo de 50 minutos, ele se vale de música, rádio, vídeo e teatro para levar adiante suas pesquisas em torno do conceito de ¿poesia expandida¿. Antiboi também é o título do livro, lançado em julho, que compila 32 poemas escritos por Aleixo entre 2013 e 2017. A apresentação é neste sábado, às 18 horas.
Matinê
A partir deste dia 20, o GNC Cinemas do Shopping Mueller começará a oferecer uma sessão matinal no segundo domingo de cada mês. Sempre com um filme infantil em cartaz, ela acontecerá às 11 horas, com crianças e acompanhantes pagando meia-entrada no ingresso (à venda no site da empresa ou na bilheteria). A animação Meu Malvado Favorito 3 foi escolhida para estrear a nova ação.
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Chegada
A Tripous Produções, produtora audiovisual de Florianópolis, inaugura sua jornada como editora lançando dois livros neste sábado, durante a Feira do Livro de Jaraguá. Às 14 horas, Regina Célia de Almeida Scheiner (Catita) entrega, aos 68 anos, sua primeira publicação, o livro de poesias 1947: Um Verso a Mais. Logo depois, às 14h30, o jaraguaense AJ Marchi estreia com o drama Páginas que não Li.
Dança
O Instituto Cultural Desterro (ICD) promoverá no dia 2 de setembro, na Capital, o curso Gestão em Dança: Ferramentas de Gestão para Professores e Diretores de Escolas de Dança. A atividade no Centro Integrado de Cultura (CIC), vinculada à mostra A Noite é uma Criança, será ministrada pelo professor e palestrante Deivid Paida. As inscrições são gratuitas pelo site www.mostradedanca.com.br.
“Não sou mais jovem. Se eu ainda quiser continuar fazendo filmes, tenho que ser como a versão asiática do De Niro, do Dustin Hoffman ou do Clint Eastwood, que aos 80 anos ainda podem ser atores. Então é por isso que estou dizendo que tenho que mudar. Eu acredito que, depois desses anos, o público entenderá que Jackie Chan é um ator e não apenas uma estrela de ação.”
Jackie Chan, 63 anos, diz ao site Entertainment Weekly que irá privilegiar dramas densos em detrimento do kung fu cômico.
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