Rubens Herbst:  Novo EP mostra múltiplas facetas do músico joinvilense Hesséx 

A pintura acima estampa o violão de Hesséx Cognaco e se chama Polegar Opositor, mesmo título do EP que ele lança amanhã, em seu canal no YouTube, por conta do projeto solo Hesséx Alone. No entanto, não esperem uma aventura acústica do músico joinvilense. Cada uma das quatro faixas gravadas caseiramente por ele têm personalidade distinta: Réplica surpreende com apego ao rap; Só Posso ver Acontecer funde rock a batidas de hip-hop; Limbo mergulha na psicodelia; e 0811 é quase uma brincadeira eletrônica.

O trabalho deflagra uma série de outras ações fora das fronteiras da banda Sylverdale, como, por exemplo, versões diferentes das músicas que serão lançadas como singles e acompanhadas de clipes. Além disso, registros ao vivo, versões desplugadas e os primeiros sinais do próximo disco também ganharão a grande rede até o final de 2017.

“A década de 80 foi extremamente importante. No início dos anos 1990, muita gente desprezava as aberrações oitentistas. Diziam que foi uma década que não acrescentou nada à música. Hoje, no entanto, isso não existe. Todas as bandas que aparecem nos dias atuais, sem exceção, têm um pé na década de 1980. Ela foi a última grande referência para o rock.”

KID VINIL, em entrevista ao Estadão em 2015. Como artista, radialista e DJ, ele foi um ícone da década no Brasil, quando emplacou hits com a banda Magazine (Eu Sou Boy, Tic Tic Nervoso) e foi decisivo na difusão da cultura rock no País. As homenagens na ocasião de sua morte, na sexta-feira, aos 62 anos, comprovaram essa influência e a eternização de seu nome.

Casa da Cultura

A Semana do Ceramista na Escola de Artes Fritz Alt, da Casa da Cultura, começa hoje com palestra, oficina e roda de conversas. A programação vai até sexta-feira e é aberta à toda a população.