O lado escritor do ator e diretor de teatro Borges de Garuva, nunca esteve adormecido, mas ganhou exclusividade a partir de 2012. Portanto, a fartura de escritos vem ganhando lançamentos gradativos, inclusive fora do roteiro “internet-jornal-revista”. Em fevereiro, ele apresentou Teatro: Cinco Textos, que inaugurou esse momento de “desenterrar” trabalhos literários. Agora é a vez de Contos do Mar, compilação de contos produzidos que ganha impressão graças aos recursos do Simdec, via mecenato. O livro será lançado nesta terça, dia 24, às 20h30, no galpão da Ajote (Cidadela Cultural), em noite que terá o ator Robson Benta lendo, ao lado do Borges, alguns das sete narrativas do tomo, que se interligam pela presença do elemento água.

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– Eles foram escritos todos à beira-d’água, na orla da Babitonga, ao longo dos verões de 1995 a 2004. Nesse período, escrevi muitos outros contos, poemas, pequenos ensaios, peças de teatro. Em 1995, comecei a fazer esboços para o meu romance Bellatrix, que ainda está, digamos assim, no esqueleto. A maior parte dos escritos nasceram nos bares e no meu rancho de praia, que ficava na beira da praia (hoje é estacionamento do porto de Itapoá). Então, fiz uma seleção de alguns contos que tinham um certo clima litorâneo de verão.

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Depois de esvaziado o baú, uma nova produção de contos, peças teatrais e ensaios está em andamento. Além disso, Borges trabalha em dois romances.

– Agora está faltando um livro de poemas, que já se encontra mais ou menos concebido e deve ser o próximo. Enquanto isso, estou escrevendo muita coisa nova e trabalhando nos romances Bellatrix (ainda em face de pesquisa) e As aventuras Prosaicas de Di Cavernoso (que já está em fase final de elaboração).