Joinville Quartet. Este foi o nome escolhido pelos músicos Daniele Haak, Germano Haak, Guilherme Bächtold e Isabel Mendes em sua incursão pela Eslováquia, que durou quatro dias e encerrou-se no domingo. Com parte dos recursos vinda do Simdec, o grupo levou o Projeto Exportando Cultura de Joinville a uma cidade-irmã de Joinville, Spisská Nová Ves, repetindo o que fez há dois anos em Schaffhausen, na Suíça. Afora uma solenidade especial na prefeitura — cujo hall dá destaque ao brasão do município catarinense —, o quarteto se apresentou na sexta-feira e no sábado dentro da programação do Festival de Verão, evento anual que costuma reunir milhares de pessoas. No repertório, clássicos do cancioneiro brasileiro (Tom Jobim, Carlos Gomes, Luiz Gonzaga) e uma composição do joinvilense Arinor Vogelsanger. Finda a aventura eslovaca, o grupo seguiu para um intercâmbio cultural em Sontheim, no Sul da Alemanha.
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Em branco, mas nem tanto
Desta vez, não deu para o artista de Joinville Paulo Sérgio Jindelt. Ele não conseguiu repetir a façanha do ano passado, quando ficou com o prêmio principal do Salão Internacional do Humor de Piracicaba, um dos mais importantes do gênero na América Latina. Nesta 44ª edição, que teve quase três mil trabalhos de 57 países inscritos e cujos vencedores foram anunciados no sábado, Jindelt saiu de bolsos vazios, mas teve desenhos selecionados nas categorias caricatura (Elisabeth Taylor) e cartum (sobre o SUS). Eles ficam expostos até outubro na cidade paulista. Na foto, escultura de Bruno Hamzagic, artista de Taboão da Serra-SP, que retrata o pintor norte-americano Jackson Pollock.
Homem da lata
O que você vê ao lado é “O Fundidor”, a monumental estátua de metal que enfeita há anos as proximidades da Fundição Tupy, em Joinville. Ela é uma de tantas grandes (no tamanho, principalmente) obras realizadas por Paulo Baptista de Siqueira, ícone da escultura feita de sucata nas décadas de 1970 e 1980 e cujo trabalho está espalhado por Santa Catarina, inclusive em Chapecó, onde morreu, em 1996. Foi na capital do Oeste que estreou, no dia 21, “Dom Quixote das Artes”, documentário sobre Siqueira dirigido pelos jornalistas Ilka Goldschmidt e Cassemiro Vitorino. Entre os depoimentos coletados estão os dos joinvilenses Maria Helena Scaglia, Marina Mosimann e Edson Machado. O Instituto Juarez Machado pretende exibir o filme ainda neste ano.
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Frase
“Havia milhares de pessoas lá, e eu estava passando por elas para sair, e me vi no departamento de ferragens. Olhei para baixo e havia um rack de serras elétricas à venda na minha frente. Eu disse: `Se eu começar a serrar, essas pessoas simplesmente se separariam. Elas sairiam do meu caminho¿. Isso deu origem à ideia da serra elétrica. Obviamente, não fiz isso na época.”
Tobe Hooper, em 2014, revelou à revista “Interview” a fagulha que originou seu filme mais famoso e que daria tons mais sanguinolentos e realistas ao cinema de horror: “O Massacre da Serra Elétrica” (1974, foto). Hooper também dirigiu o sucesso “Poltergeist, o Fenômeno” (1984), “Pague para Entrar, Reze para Sair” (1981), “Invasores de Marte” (1986) e vários trabalhos para a TV. O cineasta morreu no domingo, aos 74 anos, de causas não reveladas.
História
A Editora da Univille lança hoje, dentro da 5ª Feira do Livro de São Chico, o livro “Patrimônio Cultura de São Francisco do Sul com Base na Pesquisa em Arqueologia Histórica”, organizado pelas pesquisadoras Dione da Rocha Bandeira, Fernanda Mara Borba e Maria Cristina Alves. A obra traz informações inéditas de grupos populacionais que habitaram o entorno da baía da Babitonga e pontos do município reconhecidos como patrimônio cultural. O lançamento será às 19 horas, na biblioteca municipal.
Especiarias
Para quem se liga em decoração de ambientes, ou mais especificamente na ancestral arte da tapeçaria persa, uma boa coleção de itens fica exposta até amanhã na Galeria 33, em Joinville. A entrada é gratuita. Até a data, também estará por lá o especialista e marchand de arte persa Kako Ribas, à disposição para falar sobre a história da tapeçaria persa, como os tapetes são confeccionados, o uso deles em diferentes ambientes e as diferenças entre o artesanal e o industrial.
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