Cultura é apenas sinônimo de entretenimento? Para muita gente, sim, mas, mesmo que fosse, não seria permitido perder de vista o tanto que gera de emprego e renda em vários setores da sociedade, como o turismo, por exemplo. Há tempos se bate nessa tecla em Joinville, e é preciso estabelecer de uma vez por todas a importância também econômica da cultura perante cidadãos, empresários e a classe política. Uma boa chance de discutir o assunto acontecerá durante a 6ª Conferência Municipal de Cultura, marcada para 15 e 16 deste mês, na Câmara de Vereadores. Sob o tema Cultura como desenvolvimento econômico de uma cidade, o encontro irá, sim, debater as diretrizes do Plano Municipal de Cultura – que prevê estratégias e ações para a área nos próximos dez anos –, mas terá a economia criativa como ponto forte da pauta.

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Para isso, os três eixos de discussão serão apresentados na forma de palestras, que abordarão desde a relevância da cultura como atividade econômica no Brasil até políticas culturais e financiamento coletivo. A bailarina, coreógrafa e produtora Bia Mattar; o historiador, professor e diretor de teatro Silvestre Ferreira; e a jornalista e especialista em gestão cultural Jonaya de Castro (SP) ficam responsáveis pelas explanações, que, bem como as deliberações da plenária, são abertas a qualquer participante. As inscrições vão até o dia 14 pelo site joinville.sc.gov.br/eventos.

Memória corroída

A memória, os fatos vividos, as reminiscências sempre tiveram peso na obra de Juliana Hoffmann, artista de Concórdia que hoje vive na Capital. Isso se mantém em Exprimível Vazio, exposição que fica até 20 de outubro no Sesc de Jaraguá, mas desta vez o assunto é tratado longe dos quadros e fotografias para ser expressado em instalações. Elas partem de livros corroídos pelo tempo, e é entre buracos e folhas amareladas que retornam as memórias de Juliana – sua base literária, o sustento da família com o idioma inglês, a vivência com a língua natal e estrangeira. A lembrança, assim, ressurge embaçada e repleta de vazios, mas também envolta num novo conceito.

TERÁ CARNAVAL NO PSICODÁLIA

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Saiu o primeiro nome da grade de atrações do próximo Psicodália, e não se trata de ¿peixe pequeno¿. É Jorge Ben Jor (foto), mestre do suingue nacional e papa do samba-rock, que, aos 72 anos e mesmo sem lançar nada há uma década, é deus para várias gerações de fãs da música brasileira. Não foi informado o dia em que o Babulina sobe ao Palco Lunar, mas o festival acontece de 9 a 14 de fevereiro na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho. Informações sobre ingressos no site psicodalia.com.br.

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Sétima arte

Novo espaço alternativo para o cinema em Joinville, o Bistrô Amigo Paul (rua Ministro Calógeras, 840) recebe nesta segunda-feira o professor de cinema da Univille (e diretor de curtas) Brian Hagemann. A partir das 19 horas, ele fala sobre a edição de imagens nos filmes e ilustra sua fala com a exibição de um curta-metragem. A entrada é gratuita.

Detonação

Na falta do metal-paródia do Massacration por aqui, vamos com o vocalista (e humorista) Bruno Sutter, o Detonator em pessoa. Ele se apresenta em Joinville no dia 30 de setembro, no Palácio Snooker Pub, ao lado da Children of the Beast, mais famosa banda-tributo ao Iron Maiden no País. Os ingressos estão à venda na casa e na loja Rock Total Discos.