A cultura como desenvolvimento de uma cidade é o tema escolhido para encampar as discussões da 6ª Conferência Municipal de Cultura, que acontece hoje e amanhã no plenário da Câmara de Vereadores de Joinville (foto). Os aspectos sociais e econômicos que o setor abrange irão figurar nos três eixos sobre os quais o encontro se equilibrará (Desmonte da cultura: ameaças; Remonte: casos de sucesso e perspectivas positivas) e também nas palestras da bailarina, coreógrafa e produtora Bia Mattar (nesta sexta, às 19h15); do historiador, professor e diretor de teatro Silvestre Ferreira (sábado, às 9h05); e da jornalista e especialista em gestão cultural Jonaya de Castro (sábado, 14h05). Além de abordarem desde a relevância da cultura como atividade econômica no Brasil até políticas culturais e financiamento coletivo, as falas dos convidados devem nortear as intervenções dos agentes culturais da cidade, responsáveis por levar ao plenário as questões levantadas nas pré-conferências de cada setor da cultura local. Não há dúvidas de que o Simdec, a Cidadela Cultural e o desempenho da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) pontuarão algumas manifestações mais acaloradas. A programação do encontro está no site joinville.sc.gov.br/eventos, e é bom lembrar que a participação é aberta a qualquer pessoa.

Continua depois da publicidade

Ver para opinar

Já que num piscar de olhos todo mundo parece bastante interessado no que se passa em galerias e museus de arte, Orelhada montou uma relação de exposições atualmente em cartaz em Joinville:

  • Na Galeria Victor Kursancew: “Dois Olhares Sobre Joinville” (Ademar César e Amandos Sell (foto), além de fotos de Daniel Machado).
  • No MAJ: “Universo Paralelo” (Tatiana Cipoli), “O Mundo que Cobre Nossas Pupilas” (Cássia Aresta) e “Sobre como Entrar e Sair” (Sarah Uriarte).
  • No Instituto Juarez Machado: “Algoritmos” (Guido Heuer) e “Gong” (Patricia di Loreto).
  • Na Galeria 33: “Pina”, de Alceu Bett.
  • Galeria do Sesc: “Luci & Ombre”, de Nicodemo Misiti (a partir do dia 21).

E mais a exposição permanente na Casa Museu Fritz Alt e mostras em shoppings, hotéis e restaurantes da cidade. Prestigiem, certamente verão coisas agradáveis ao olhos (ou não, vai saber…).

Continua depois da publicidade

Visita

Celeiro antigo de ótimas bandas, Curitiba envia outro bom nome da atual safra a Joinville nesta sexta-feira. É a Cefa (foto), dona de um rock alternativo que explora o peso e a angústia em seu disco de 2015. O quarteto se apresenta no Delinquent’s Bar ao lado da conterrânea Médicos de Cuba, Mendigos do Sol (Araucária-PR), Invvicta (Florianópolis) e uma banda local. Na hora, os ingressos custarão R$ 17.

Confira outras colunas de Rubens Herbst.

Leia as últimas notícias de Joinville e região no AN.com.br.

Academia completa

A Academia Joinvilense de Letras (AJL) tem novos “imortais”, eleitos na quinta-feira para ocuparem vagas deixadas por acadêmicos já falecidos. São eles: o escritor e bibliotecário Marinaldo de Silva e Silva, o escritor e médico Ronald Fiuza e o escritor, tradutor, professor e sacerdote José Chafi Francisco (monsenhor Juca). Com os acréscimos finais do jornalista e escritor Herculano Vicenzi e da historiadora Raquel S. Thiago, estão definitivamente ocupadas todas as 40 cadeiras da entidade, quatro anos após a sua reativação.

Psicodália

Mais um nome clássico da música nacional foi anunciado no Psicodália de 2018: O Som Nosso de Cada Dia, banda paulista formada em 1972 e legenda do rock progressivo brasileiro, apesar de sua curtíssima discografia. Da formação original, apenas o guitarrista/baixista Pedro Baldanza está vivo e é ele que comandará o show na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho, onde o festival acontece entre 9 e 14 de fevereiro.

Uma mão para Marzio

Uma das figuras mais representativas do blues e do rock catarinense passa por maus bocados. Marzio Lenzi (foto), guitarrista da banda Lenzi Brothers, teve grande parte dos equipamentos destruída em um incêndio ocorrido no final de semana em seu estúdio, em Balneário Camboriú. O prejuízo chega a R$ 40 mil. Assim, a campanha de financiamento coletivo para seu terceiro disco solo, “Living off the Guitar”, ganhou um novo sentido e servirá, também, para ajudar o músico neste momento difícil. Quem quiser colaborar, basta dirigir-se ao site catarse.me.

Continua depois da publicidade

Frase

“Nós estamos em uma espécie de férias estendidas e, caso algo vá acontecer, acontecerá orgânica e naturalmente. Mas eu acho que não acontecerá. Eu sinto que nós já fizemos o que tínhamos que fazer, mas vamos ver, quem sabe? Eu aprendi a lição de nunca dizer ‘nunca’.”

Mike Patton, vocalista do Faith no More, joga um balde de água fria nas esperanças dos fãs de verem uma nova reunião da banda. Em 2015, o FNM lançou um disco, fez uma turnê mundial e, desde então, seus integrantes tocam projetos individuais.