A combinação entre o feriado de 1º de maio e o recesso das atividades não essenciais decretado pelo governo federal deixaram a Cidade do México parcialmente deserta nesta sexta-feira. A paralisação para conter o avanço da gripe deve durar cinco dias no México.
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Nas ruas, poucas pessoas circulavam pelas calçadas desde o início da manhã, e as tradicionais passeatas de trabalhadores foram substituídas por uma única manifestação contra o governo que reuniu apenas algumas dezenas de militantes na praça central. Em algumas esquinas, o número de policiais chegava a superar o de cidadãos.
Nem todos concordaram com as medidas. Para o professor de História Arturo Olvera Garcia, 48 anos, o governo aproveitou o medo da gripe para sufocar manifestações populares:
– Temos eleições para deputado, e tradicionalmente ocorrem grandes passeatas no 1º e no 5 de maio (data em que se comemora a vitória na Batalha de Puebla contra os franceses) – afirma Garcia.
No metrô, que já vinha apresentando movimento até 60% menor do que o normal devido ao medo de contágio, sobravam lugares nos vagões. Com medo do vírus, os mexicanos preferiram se refugiar em suas casas.
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