O Rio Grande do Sul teve comportamento semelhante ao registrado no país, que teve o pior resultado para o emprego formal dos últimos 24 anos. Terceiro no ranking dos Estados que mais demitiram, o RS teve redução de 17,8 mil postos de trabalho em julho, dos quais 6,1 mil na Grande Porto Alegre e 11,7 mil no Interior.

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Foi o terceiro mês consecutivo que os gaúchos tiveram mais demissões do que contratações. A diminuição de vagas ocorreu em todos os principais setores da economia, com maior impacto na indústria, em serviços e no comércio.

O Estado com o pior resultado do país no mês foi São Paulo, respondendo pelo fechamento de 38 mil empregos. Em seguida, vem o Rio de Janeiro. Os únicos Estados com resultado positivo foram Pará, Maranhão e Mato Grosso.

Para o economista-chefe da AZ FuturaInvest, Paulo Eduardo Nogueira Gomes, os números estão em linha com a taxa de desemprego divulgada na quinta-feira pelo IBGE, de 7,5%.

– A tendência é continuar piorando e o desemprego pode atingir 10% já em janeiro do próximo ano – comentou.

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O ministro do Trabalho, Manoel Dias, não quis conceder entrevista coletiva sobre os dados, mas falou com a imprensa pela manhã, antes da divulgação. Ele disse que a expectativa é de que até o final do ano o país retome o crescimento dos empregos. A recuperação, afirmou, deve vir do aporte de recursos que o governo vem fazendo para estimular as atividades econômicas.

Dias citou como exemplo a liberação de R$ 3,1 bilhões do Banco do Brasil para o setor automotivo e os investimentos na construção civil, por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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* ZH com agências