A possibilidade de o desaparecimento de um Boeing 777 da Malaysia Airlines estar vinculado ao terrorismo foi levantada neste sábado, após a confirmação de que duas pessoas que tiveram o nome divulgado na lista dos 239 passageiros não estavam a bordo. Elas tiveram os passaportes roubados nos últimos anos, segundo informações da CNN.

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Nenhuma relação entre o desaparecimento do voo e atos terroristas foi confirmada até a noite deste sábado. As autoridades da Malásia afirmaram que não descartam nenhuma possibilidade na investigação sobre o voo, que saiu de Kuala Lumpur logo após a meia-noite de sábado, com previsão de chegada a Pequim às 6h30 de sábado, no horário local (19h30 de sexta, em Brasília).

Assista a vídeo de aterrissagem do avião desaparecido:

Um austríaco e um italiano, cujo nome constava entre os desaparecidos, desmentiram neste sábado a informação de que estariam a bordo. O governo austríaco afirmou que o passaporte do homem foi roubado há dois anos. No norte da Itália, policiais foram até a casa de Luigi Maraldi, que, segundo a Malaysia Airlines, era um dos passageiros do voo. O pai de Luigi afirmou que o filho está de férias na Tailândia e teve o passaporte roubado na Malásia em agosto passado.

– Essa é uma pista importante que deve ser seguida. Se os donos desses passaportes não estavam a bordo do voo, isso deve ser uma parte importante da investigação – afirmou à CNN o ex-diretor do FBI, Tom Fuentes.

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