Três obras que, juntas, custaram mais de R$ 7 milhões estão abandonadas na Via Expressa Sul. Às margens da SC-401, entre o Túnel Deputada Antonieta de Barros e o trevo da Seta, os elefantes brancos explicitam o desperdício de dinheiro público em Florianópolis.

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As tubulações da Casan que estão jogadas ao lado da Via Expressa Sul, no Saco dos Limões, foram destinadas para a construção de novas adutoras para a capital, que não saíram do papel. Viraram casa para moradores de rua e usuários de drogas.

Perto dali, o Terminal de Integração do Saco dos Limões (TISAC), construído em 2003, praticamente nunca foi utilizado. A obra, que custou R$ 912 mil, não faz parte do sistema de transporte da capital desde 2005. Atualmente, o TISAC é usado apenas como estacionamento para ônibus de Florianópolis, sem cumprir a missão de embarque e desembarque de passageiros.

A nova sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade também começou a ser construída na Via Expressa Sul, próximo ao trevo da Seta. À direita da rodovia em direção ao sul, uma construção em ruínas seria uma reserva extrativista. A obra foi embargada pela prefeitura em maio de 2011 por não ter alvará. De lá pra cá, houve alguns avanços na parte burocrática, mas na prática nada aconteceu. Atualmente está em fase de licenciamento. A Reserva Extrativista funciona em uma casa alugada na Costeira do Pirajubaé. Mais de R$ 500 mil foram aplicados na obra executada pelo Deinfra.