No interior de Corupá, uma propriedade particular serve de abrigo à fauna e à flora e para as pessoas que querem estar mais próximas da natureza. Basta seguir uma estrada de chão por 14 quilômetros e contemplar a paisagem cercada por plantações de banana e pelo rio Novo. No final do caminho, o visitante encontra a Rota das Cachoeiras. São 14 quedas-d’água e uma trilha de 2900 metros que compõe um dos principais pontos turísticos do Vale do Itapocu.
Continua depois da publicidade
>> Leia mais notícias sobre o Vale do Itapocu >>
Continua depois da publicidade
A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Emílio Fiorentino Battistella possui área de 1.156 hectares, mas apenas uma parte é aberta ao público. Em 2015, recebeu mais de 18.500 visitantes. Os principais turistas são de Joinville, São Bento do Sul, Jaraguá do Sul, Rio Negrinho e Curitiba.
– Durante a alta temporada, chegamos a receber mil turistas por dia. A trilha é autoguiada, ou seja, o turista vai lendo as placas e seguindo as orientações. Como não tomar banho ou cuidar com o piso escorregadio – explica o diretor executivo da reserva, Reinaldo Langa.
No momento, a 13ª cachoeira está interditada, mas os demais pontos estão liberados. Desde 2009, quando duas mortes foram registradas, os banhos foram proibidos para os visitantes. Apenas na 7ª e 8ª cachoeira, o visitante pode tomar uma ducha. O passeio dura cerca de quatro horas até a 14ª queda-d´água.
Continua depois da publicidade
A Rota funciona todos os dias da semana. Na alta temporada, de novembro a fevereiro, o turista pode entrar na reserva das 7h30 até as 15 horas, sendo que a rota fecha às 19 horas. Na baixa temporada, de março a outubro, os visitantes têm acesso ao parque das 7h30 até as 14 horas e a reserva fecha às 18h30. Os ingressos são vendidos em dois locais: no Mercado Fossile e Camping e no Restaurante Rio Novo (antigo Conrad). Os dois ficam na estrada de acesso ao passeio. O ingresso é R$ 15 por pessoa (menores de cinco anos não pagam).
– O dinheiro da entrada é revertido para melhorias da reserva. É um valor que não cobre todas as despesas, mas ajuda na conscientização da preservação ambiental nas pessoas – destaca Langa.
Refúgio nas férias
O professor universitário Pierre André de Souza visitou as cachoeiras em 2010. Gostou tanto que retornou com a família neste ano. Segundo ele, é um passeio único e proporciona contato com a natureza. O pai de Pierre, João Francisco de Souza, encarou o desafio aos 70 anos.
Continua depois da publicidade
– Vamos seguindo no nosso ritmo, admirando a paisagem. Tiramos parte das férias para conhecer a região e a rota era destino certo – conta Souza.
Já a família Salomon decidiu sair completamente da rotina. De Schroeder, Osni Salomon conta que a família não conhecia a rota, e de tanto ouvir falar por amigos, decidiram topar o desafio.
A esposa de Osni, Elia, conta que essa foi a alternativa para deixar os celulares, o videogame e o computador de lado. Segundo ela, o filho mais novo, Jeferson, estava relutante para fazer o passeio. Mas, na primeira cachoeira, o espetáculo começou e a família continuou o passeio querendo desbravar os encantos da rota.
Continua depois da publicidade
O que levar
Roupas leves, tênis ou bota de caminhada, repelente, protetor solar, lanches e bebida. Na rota, há uma lanchonete que vende bebidas e lanches prontos, a partir das 10 horas. Próximo ao parque existem dois locais para almoço: o Camping Gaúcho e Restaurante Camping Dias, que atende aos finais de semana e é possível fazer reservas para grupos grandes durante a semana.
Serviço
A Rota funciona a partir das 7h30. De novembro a fevereiro, o turista pode subir as trilhas até 15h30 e encerrar o passeio às 19 horas. Na baixa temporada, o visitante entra na rota até às 14 horas e encerra a visita às 18h30. Desde o ano passado, uma pessoa por grupo se responsabiliza pelas atitudes dos demais visitantes e assina o termo de responsabilidade do parque.
Quanto
Os ingressos são vendidos a R$ 15 em dois locais, no Mercado Fossile e Camping e no Restaurante Rio Novo (antigo Conrad), os dois na estrada de acesso ao passeio. Menores de cinco anos não pagam.
Continua depois da publicidade
Como chegar
Para quem vem de Joinville ou Jaraguá do Sul, o acesso é pelo segundo trevo da entrada de Corupá (primeiro trevo para quem vem de São Bento do Sul ou Planalto Norte). No trevo, entra-se à esquerda. Depois, os turistas terão que percorrer 14 quilômetros de uma estrada de chão. Há placas sinalizando o percurso.
Contato
(47) 3375-2232.