O ex-governador do Rio Sérgio Cabral e a atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney, se manifestaram por meio de suas assessorias de imprensa para rebater as suspeitas de corrupção lançadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
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Para se beneficiar da delação premiada, que possibilita o abrandamento da pena em troca de informações, Costa implicou em um esquema de desvio de recursos públicos dezenas de parlamentares, o ex-candidato à presidência Eduardo Campos, recém-falecido e, entre outras figuras do primeiro escalão político do país, Cabral e Roseana, conforme informações da revista Veja.
O ex-diretor declarou que empreiteiras contratadas pela Petrobras tinham de contribuir para um caixa paralelo que tinha como destino partidos e políticos. PP, PMDB e PT foram citados como principais beneficiários do propinoduto. Os envolvidos dividiriam cerca de 3% de comissão sobre cada contrato fechado pela estatal durante sua gestão (2004 a 2012).
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O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) afirmou, por meio de sua assessoria, que a relação de seu governo com Costa era “institucional”. Cabral questiona em qual afirmação de Costa seu nome é mencionado, uma vez que ainda não foram divulgadas acusações contextualizadas feitas por ele à PF.
A Secretaria de Comunicação Social do governo maranhense divulgou uma declaração de Roseana Sarney: “Repudio, de forma veemente e com grande indignação, as referências feitas a mim pelo Sr. Paulo Roberto Costa e publicadas pela revista Veja. Nunca participei de nenhum esquema de corrupção e muito menos solicitei ao ex-diretor da Petrobras recursos de qualquer natureza. Tomarei todas as medidas jurídicas cabíveis para resguardar minha honra e minha dignidade.”