A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como “grave suspeita” os indícios de que a compra da vacina Covaxin possa ter envolvido favorecimento ou obtenção de vantagens indevidas por agentes públicos e privados. Para ela, as negociações foram “pouco transparentes”.

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O posicionamento de Rosa Weber consta na decisão que manteve a quebra, determinada pela CPI da Covid, dos sigilos telefônicos e telemáticos (e-mail e mensagens) de Tulio Belchior Mano da Silveira, advogado que representa a empresa Precisa Medicamentos – responsável pelo trâmite de aquisição da Covaxin pelo Brasil.

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“Na hipótese concreta, a questão adquire contornos ainda mais inquietantes, porquanto em pauta negociações pouco transparentes quanto a vacina ainda não respaldada por estudos científicos consistentes, em detrimento de imunizante de eficácia já comprovada e com custo substancialmente inferior, a projetar a grave suspeita investigada pela CPI de favorecimento e/ou de obtenção de vantagens indevidas na implementação da política pública de combate à pandemia da COVID-19”, diz trecho da sentença.

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