A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber seguiu integralmente o voto do ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, e se manifestou nesta quinta-feira pela condenação de 10 réus pelo crime de corrupção passiva. Rosa considerou culpados todos os acusados que receberam recursos do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério.

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Do PP, a ministra votou pela condenação do ex-presidente do partido Pedro Corrêa, do ex-líder da bancada na Câmara Pedro Henry e do ex-assessor da legenda João Cláudio Genu.

No caso do extinto PL, Rosa votou pela punição do ex-presidente do partido e deputado federal Valdemar Costa Neto, do ex-deputado Bispo Rodrigues e do ex-tesoureiro do partido Jacinto Lamas.

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A ministra também considerou culpado o presidente do PTB e delator do mensalão, Roberto Jefferson, o ex-deputado federal pelo partido Romeu Queiroz e o ex-secretário-geral da legenda Emerson Palmieri.

Por último, Rosa votou pela condenação do ex-líder do PMDB na Câmara dos Deputados José Borba.

No rápido voto, a ministra só fez questão de explicar sua posição nos casos em que o relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski, divergiram.

Rosa disse considerar “falso” o álibi usado pelo ex-líder do PP Pedro Henry para receber os recursos do valerioduto: o dinheiro do PT serviria para pagar a defesa de um advogado de um parlamentar do partido.

– Os valores dos repasses não conferem com os valores devidos – afirmou a ministra, referindo-se aos honorários advocatícios do defensor.

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Em outra manifestação, Rosa disse que o ex-tesoureiro do PTB Emerson Palmieri tinha contato com Marcos Valério, sabendo, dessa forma, de todo o esquema criminoso de repasse de recursos para o partido.

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