Além de ser uma apreciadora de vinhos, Rosa Alice Maiochi Sardagna, 52 anos, também ajuda a administrar a adega que o marido mantém em sociedade com dois irmãos, em Joinville.

Continua depois da publicidade

Faz dois anos que ela entrou para o negócio. Depois de um incêndio em dezembro de 2009, se dispôs a ajudar enquanto o local era reformado e acabou ficando.

Mas a paixão pelo vinho é um pouco mais antiga. Rosa conta que, no início do casamento, ela e o marido gostavam de sair para jantar e saborear um vinho com os amigos e, em algumas viagens, aproveitavam para experimentar novos sabores.

O interesse aumentou quando abriram uma distribuidora de bebidas, há 15 anos. Cinco anos depois, surgiu a ideia de inaugurar a Adega Don Maximiliano.

Continua depois da publicidade

– Com o tempo, passamos a tomar vinhos variados, provar vinhos de diferentes países feitos com a mesma uva, por exemplo, para ir descobrindo a peculiaridade de cada um

Além do interesse e conhecimento sobre o assunto, para Rosa, estar à frente de uma empresa requer bastante preparo.

Ela diz que é preciso estar cercado de informação, fazer ajustes conforme o andamento do negócio e entender que o melhor vinho é aquele que agrada ao paladar do cliente.

Continua depois da publicidade

– Não é apenas o preço que determina a qualidade de um vinho -, completa.

Como participa de vários processos na adega, pode acompanhar o comportamento dos consumidores de perto e afirma que, de fato, o número de clientes mulheres é cada vez maior.

– Muitas ainda preferem o espumante, mas tem várias mulheres que vêm aqui em grupo, com as amigas, só para conversar e tomar um vinho -, diz.