No dia 2 de julho de 2011 entrava na grade da RBS Florianópolis, através do Jornal do Almoço, o quadro Alô Comunidade. Naquela ocasião, o pretinho que vos escreve era somente um experimento de algo que talvez pudesse dar certo. Era uma experiência para os dois lados, uma vez que eu mal sabia do ¿canhão televisivo¿ que tínhamos acabado de criar com alguns profissionais da empresa (que também sentiam a necessidade de ter alguém das próprias comunidades falando).
Continua depois da publicidade
O quadro foi avassalador em termos de audiência e empatia com o público. Contamos histórias, choramos perdas, conquistas, até ganhamos prêmios. Mas saibam de uma coisa, meus queridos: nada é tão compensador quanto os incontáveis abraços que recebi nesses anos. Cada sorriso que me é entregue, todo desabafo de que sou porta-voz, me faz sentir como se tivesse superpoderes. Me dou conta de que não tenho esse poder quando olho para a sociedade de um modo geral. Aí vejo que as nossas comunidades continuam às margens, que precisamos de mais atenção do poder público e de menos preconceito com o povo que vive nelas. Amados, seis anos já se passaram e nossos avanços, nossas evoluções são incontáveis. Um sentimento que me resume depois de tanto tempo é o de gratidão.
Hoje em dia não sou mais só o apresentador do quadro, mas sigo falando do cotidiano de quem vive dentro das nossas comunidades. E isso só foi possível por causa de vocês, principalmente – e porque a equipe com a qual trabalho acreditou que essa ousadia de fazer diferente para os nossos daria certo. Em resumo, enquanto vocês quiserem e Deus me permitir, aqui estarei. Nós por nós!
Leia mais comentários no Rolê com Edsoul
Continua depois da publicidade