Muito antes das cervejas artesanais caírem no gosto da galera e virar onda entre os apaixonados por puro malte, eles já fabricavam essa preciosidade na garagem de casa. E quando eu digo muito tempo, é muito mesmo — mais de três décadas! A família Buitoni começou a fazer cervejas na década de 80 e lá se vão 35 anos entre lúpulos, maltes e leveduras. Hoje, enormes tanques que chegam a produzir mais de 18 mil litros por mês na fábrica de Águas Mornas.

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A Cervejaria Jester foi sonhada em conjunto e, há cinco anos, foi inaugurada junto com o castelo medieval que a matriarca, Rosangela Buitoni, projetou e cuidou da planta aos mínimos detalhes. O local abriga casamentos cinematográficos e eventos de todos os estilos, desde voluntários, como os da Apae, a festas de 15 anos.

Pra se ter uma ideia da paixão dos Buitoni, o filho caçula, André, decidiu se profissionalizar no hobby da família e foi para Alemanha se formar em uma das escolas mais reconhecidas do mundo, a VLB de Berlim. Lá morou durante seis meses, tendo aulas em período integral. E, claro, voltou ao Brasil com o título de mestre cervejeiro.

Aos 29 anos, suas receitas já conquistaram duas medalhas de prata e uma de bronze em dois dos mais renomados concursos de cervejas do país, sempre em meio a mais de 300 rótulos.

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Surgiu então a necessidade de um ponto de degustação na capital catarinense, onde os produtos fabricados no castelo estivessem mais perto dos moradores da Ilha. André abriu há dois meses na SC-401, em sociedade com tio, Ivan Valente, a Taverna Jester, que já está virando reduto de amantes da boa cerveja: seja ela Pilsen, Weiss (de trigo), Stout (escura, devido ao malte queimado), Flander (envelhecida em barril de carvalho) e até receitas com maracujá e amora que a galera tem apreciado muito! Fica a dica de um novo point para brindarmos à vida e à esta bebida que é a cara do Brasil! Tim-tim!

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