Rogério Ceni, sobre cirurgia no ombro: ‘Não tinha mais para onde correr’

A torcida do São Paulo terá de se acostumar a ver o time sem seu maior ícone durante seis meses. Rogério Ceni tentou de tudo, mas terá de operar o ombro direito, provavelmente na noite desta sexta-feira, dia 27.

Aos 39 anos e com lesões no ligamento e no labrum (estrutura de forma de cartilagem) há 11 dias, o goleiro chegou até a arremessar bolas na última terça-feira, mas na quinta já tinha grande dificuldade até para erguer o braço até a cabeça. As dores o impediram até de fazer o anunciado teste de campo.

– Não tive coragem. Acho que poderia piorar. Concluí que não tinha mais para onde correr e decidi que era melhor, mesmo, operar – explicou em entrevista ao portal LANCENET!.

Ceni também garantiu ser impossível medir o tempo que irá desfalcar o Tricolor. A reportagem apurou que é quase impossível voltar antes de cinco meses (fim de junho). Rogério trabalha com a certeza de que não ficará mais de seis meses sem atuar.

Será possível estabelecer um período mais definitivo a partir do momento em que os médicos realizarem a artroscopia e analisarem o quadro. O goleiro festeja “estar tudo no lugar”, mas a cicatrização da cartilagem costuma ser complicada.

Essa é a lesão mais grave da carreira do capitão, que tem um histórico de superação em momentos difíceis. Em 2009, operou o tornozelo esquerdo e ficou afastado por quatro meses, prazo mínimo estabelecido.