Aos 30 anos, Roger colocou uma meta na cabeça: em 2015, vai ser artilheiro. O atacante tem no currículo uma Copa do Brasil, dois estaduais e uma Libertadores (como reserva), mas falta a sonhada artilharia. Melhor para o torcedor da Chapecoense, que não poderia pedir nada mais ao novo contratado.
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Claro que, para alcançar o objetivo, precisará reencontrar o melhor da sua forma. Dos 12 clubes pelos quais passou, entre eles Palmeiras, São Paulo e Fluminense, Roger gostaria de repetir em Chapecó duas temporadas memoráveis: no Vitória, em 2009, quando marcou 15 gols (mais três atuando pelo Fluminense), e na Ponte Preta, onde, em 2012, jogando em sua cidade natal, balançou a rede 16 vezes.
No último ano, ele preferiu se arriscar no exterior, foi para a Coreia do Sul e, depois de um início de temporada esquentando o banco de reservas, atuou em 23 partidas como titular, marcou oito gols e levou o Suwon Bluewings ao vice-campeonato. De volta ao Brasil, ele chega cheio de motivação para sua primeira experiência em solo catarinense.
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Diário Catarinense – O que te fez acertar com a Chapecoense?
Roger Rodrigues da Silva – O que me atraiu foi falar com o Maurinho [Mauro Stumpf] e ele me passar a seriedade que tem sido o trabalho aqui. As coisas têm sido cumpridas. Além disso, gosto de desafios. Havia dois clubes com um pouco mais de tradição no mercado, mas escolhi jogar na Chapecoense. Todo mundo sabe a identificação que tenho com a Ponte Preta e foi uma escolha não ter ficado lá. Queria um desafio novo e escolhi a Chapecoense. É um desafio bem bacana e estou bem motivado.
DC – Como está a adaptação ao novo clube?
Roger – Eu estou gostando, é tudo muito novo, ainda mais voltando do exterior, um futebol diferente. Estou animado, criando identificação com o clube e a cidade. Também estou gostando muito do trabalho do Vinícius [Eutrópio], um cara que tem falado abertamente, nos ensinado, mostrado o caminho. O pessoal me recebeu muito bem e estou me sentindo em casa. Com certeza logo vai formar uma família aqui que com certeza vai render bons frutos.
DC – Nos primeiros testes, o técnico Vinicius Eutrópio te colocou como único homem mais avançado. É uma posição que te deixa à vontade?
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Roger – É minha posição de origem, sou esse homem de frente, esse homem-gol. Hoje todo mundo joga nesse esquema de ter pontas abertos, velocistas. Acredito que temos muito a dar para o clube, vamos buscar esse entrosamento o mais rápido possível para que na estreia a gente esteja 100% preparado para jogar bem.
DC – Dá para ser artilheiro do Catarinense?
Roger – É um sonho. Estou buscando isso. Graças a Deus já tive a oportunidade de conquistar alguns títulos, mas falta algo na minha carreira que nunca consegui, nunca planejei muito também. Mas esse ano com certeza Deus vai me ajudar a realizar esse sonho que é ser artilheiro de um torneio.
DC – Você acha que a concorrência vai ser forte?
Roger – Acho não, tenho certeza. Tem o Rafael Costa, aqui entre nós também, eu e o Bruno Rangel vamos disputar a posição, e tem mais gente aí. São quatro grandes clubes de Santa Catarina na Série A montando elenco para fazer um Brasileiro forte, então a disputa vai ser grande. Mas tenho certeza que vou estar preparado para buscar essa artilharia e esse título.
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DC – Tem alguma jogada que é sua especialidade?
Roger – Bola dentro da área, costumo ser forte. Não posso falar muito senão todo mundo vai marcar (risos). Mas uma bola na área no chão costumo ser muito forte.