Manter o mesmo ritmo durante os 90 minutos é a orientação do treinador Sérgio Soares para o time do Avaí que entra em campo neste sábado, às 19h30min, no Orlando Scarpelli, para o clássico da Capital. Foi o que revelou o atacante Rodriguinho, que chegou ao Avaí no início do ano e fará seu primeiro clássico com a camisa do Leão.
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Um dos atletas mais experientes do elenco, Rodriguinho fará dupla com Adriano Chuva, com que já trabalhou em 2005 – os dois atuaram juntos no Sport. Quase oito anos depois, a dupla se reencontrou no Avaí e jogarão juntos pela primeira vez justo na partida mais importante da temporada.
– Ele chegou agora, então treinamos pouco juntos, mas vamos buscar o entrosamento dentro do jogo. Ele é um cara que fica mais centralizado, faz a parede e é muito bom nas jogadas aéreas, então não vai ser muito difícil ajudá-lo – pensa o camisa 11.
Na visão de Rodriguinho, o clássico será decidido em detalhes. Até por isso, o atacante prega concentração total dos jogadores e chama a atenção para o dever dos atacantes: não desperdiças as chances criadas.
– As oportunidades aparecerão, e precisamos estar concentrados. Eles vão vir pra cima também, então temos que estar bem postados e, quando as oportunidades surgirem, não podemos desperdiçar- pensa Rodriguinho, que ainda aposta na velocidade do time e na presença de Marquinhos em campo como fatores que podem desequilibrar para o lado do Leão.
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– O Avaí é um time rápido, com peças que se movimentam muito do meio para frente. Temos o Marquinhos, que é diferenciado e pode deixar qualquer um na cara do gol. Acho que nosso time está pronto para fazer um bom jogo e buscar uma vitória fora de casa – diz o atacante, um dos artilheiros do time no Catarinense, ao lado de Marquinhos, com dois gols anotados.
Atleta discorda de Sérgio Soares
Nos dois últimos dias de preparação, Sérgio Soares resolveu esconder o jogo e fazer mistério. Na quinta e na sexta, fechou o treino. Na entrevista coletiva, não revelou a escalação e deixou dúvidas quanto à utilização de Aelson e Alex Lima.
Para Rodriguinho, o jogo de mistério feito pelo treinador avaiano pode até ter seu efeito, mas o que conta mesmo é a postura das equipes a partir do momento que o árbitro apita o início da partida.
– Cada treinador tem o seu modo de trabalhar. Eu acho que o que vale é quando a bola rola. É um jogo de detalhes, então temos que estar ligados durante os 90 minutos. Mas o Sérgio pensa diferente e com certeza sabe o que está fazendo – completou.
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