Rodrigo Santoro é um acontecimento. Dono de um currículo invejável, deu vida a personagens como o inocente Frei Malthus, de Hilda Furacão, o imponete Xerxes, da franquia 300, e também o travesti Lady Di, do filme Carandiru. Esses são só alguns dos ótimos papéis que levaram Santoro a ser o ator brasileiro com maior reconhecimento internacional da atualidade.
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Aos 38 anos, também é alvo de invasão na vida social, mesmo fazendo de tudo para manter a discrição. Com diversos projetos e passando boa parte do ano nos EUA, afirma que sua casa é mesmo o Brasil – e sempre será. Neste sábado, sobe a Serra para receber o Troféu Cidade de Gramado, homenagem que a prefeitura concede durante o Festival de Cinema.
Antes, por telefone, conversou com o Kzuka. Confira:
Kzuka – Com tantas viagens de trabalho, você têm saudades do Brasil ou já está se sentindo em casa em Hollywood?
Rodrigo Santoro – Engraçado ouvir esta pergunta. Realmente existe esta imagem de que moro nos EUA. A verdade é que apenas trabalho lá e realmente passo bastante tempo viajando (dependendo da locação em que o trabalho esteja sendo feito), mas minha casa fica no Brasil. Moro no Rio de Janeiro. Continuo morando aqui e com muitos projetos de trabalhar no Brasil e também fora do país.
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Kzuka – Como é ganhar um prêmio de cinema em Gramado?
Santoro – Este reconhecimento tem muita importância para mim. Serve como um incentivo a continuar arriscando, trilhando o caminho que acredito como artista. O fato de Gramado ser uma cidade tão charmosa e fomentar o cinema há tantos anos, ser um palco tão tradicional da produção nacional, enriquece ainda mais a experiência de receber este troféu.
Kzuka – Quais as coisas mais legais que você gosta de fazer no Brasil?
Santoro – Coisas simples. Surfar, almoçar com a minha família, ir ao cinema com a minha namorada, encontrar os amigos, jogar futebol, fazer trilhas, ir ao teatro.
Kzuka – Tem algum personagem que você fez que até hoje que mais gostou?
Santoro – Não diria que tenho apego, mas poderia destacar personagens que me marcaram muito de formas diferentes. No cinema, o Neto, de Bicho de Sete Cabeças, e o Heleno de Freitas, de Heleno. Na televisão, o Frei Malthus, de Hilda Furacão teve bastante importância.
Kzuka – E seus planos para o futuro: o que você tem em mente daqui por diante?
Santoro – Meu plano fundamental é seguir buscando boas oportunidades. Evoluir. A maneira como as coisas vão acontecer sempre depende do personagem, das pessoas com quem trabalho. Mas, neste momento da minha vida, pela duração de cada produção, os formatos mais adequados para mim são o cinema e as séries de TV.
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