O cavaleiro Rodrigo Pessoa, que foi suspenso por quatro meses e meio pelo doping de seu cavalo Rufus, durante a Olimpíada de Pequim, se mostrou surpreso com a decisão. Nesta sexta-feira ele disse que considera a punição injusta.
Continua depois da publicidade
– Estou muito surpreso com esta punição, que considero injusta, pois não houve doping. Além disso, é uma condenação para dar exemplo porque a FEI se serve de minha notoriedade. Sou um bode expiatório – afirma Pessoa.
O brasileiro ainda revelou que não irá apelar ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), pois considera que suas chances de anular a suspensão são mínimas. No entanto, Pessoa admitiu recorrer a um tribunal comum.
– Se apelar, será a um tribunal civil porque o TAS raramente revoga uma decisão de uma federação – justifica.
A substância encontrada no teste de Rufus foi novinamida, que é hipersensibilizante, o que diminuiria as dores por conta de uma lesão no cavalo. Para o cavaleiro, no entanto, as quantidades apuradas são pequenas – menos da milionésima parte de um grama – o que não constituiria doping.
Continua depois da publicidade
– A quantidade da substância era mínima, por isso, não se pode falar em doping. Como não pôde provar o doping, a FEI – Federação Eqüestre Internacional – fala da utilização de um medicamento classe A proibido – reclama Pessoa.
Além de pessoa, outro cavaleiro brasileiro foi suspenso por doping. Bernardo Alves pegou gancho de 3 meses por seu cavalo Chupa Chup ter testado positivo para a substância capsaicina, também analgésica.