O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, quer pelo menos 400 deputados em plenário para votar a cassação de Eduardo Cunha. Caso isso não aconteça, a votação em plenário será adiada para o dia seguinte.

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Em entrevista ao Jornal da CBN, Maia disse estar convencido de que o quórum será atingido já no primeiro dia. Segundo ele, ter marcado com antecedência garante que não haverá justificativa para que os deputados não estejam presentes. “Vamos terminar esse assunto. Não tenha dúvida nenhuma”.

Para o presidente da Casa, é muito difícil que Eduardo Cunha tenha sucesso em uma eventual manobra. Rodrigo Maia diz que o peemedebista só tem um caminho, de apresentar questão de ordem para que uma pena mais branda seja votada antes da cassação.

A votação para a suspensão em vez da cassação precisaria de aprovação de um terço da Câmara para ser feita. Caso Cunha consiga sucesso, a maioria dos deputados precisa aprovar a pena mais branda.

Questionado sobre a tramitação das reforma da Previdência no dia 25 ou 26 de setembro, Rodrigo Maia afirmou que o envio, pelo regime de tramitação, é ‘inócuo’. Segundo o presidente da Câmara, a matéria só vai para a Comissão de Constituição e Justiça no começo de outubro.

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Ainda segundo Maia, há uma grande preocupação com a PEC do teto de gastos, que será votada na primeira semana de outubro na comissão e na segunda quinzena do mês no plenário.