A Chapecoense ainda não está matematicamente garantida na elite do futebol brasileiro. Mas isso não impediu que os torcedores enchessem as ruas de Chapecó e comemorassem o feito do time do Oeste. E o novo membro do grupo de celebração antecipada é um dos jogadores da própria Chapecoense.
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Rodrigo Gral acrescentou tranças verdes e brancas ao seu estilo e comprou uma chuteira com os dizeres “Chapecoense 1ª Divisão. O novo visual capilar demorou três horas para ser concluído nesta quinta-feira.
A cabeleireira Letícia Alves veio de Porto Alegre para implantar o novo visual. Ela já fez o cabelo de jogadores como Zé Roberto, Guilherme Biteco, Carlos Alberto e Anderson, do Manchester United. Ela e o irmão de Gral, Rafael, sugeriram as tranças.
– Queria fazer algo diferente para comemorar o acesso – disse Gral.
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Quando subiu para a Série B, no ano passado, também pela Chapecoense, ele pintou o cabelo de verde. Em 2010, quando subiu o Bahia para a Série A, Gral raspou a cabeça. Em 2011 no acesso do Santa Cruz para a Série C, cortou o cabelo.
Gral quase não jogou a Série B pois passou por problemas particulares e pensou até em abandonar o futebol.
– Se não fosse pelo Gilmar e por esse grupo não voltaria – declarou. Gral voltou mas teve duas lesos musculares, quebrou o nariz num treino e acabou jogando apenas cinco partidas. Na única em que foi titular, fez o gol de empate contra o Figueirense.
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O jogador já está recebendo sondagens de outros clubes. Mas gostaria de continuar em Chapecó. Afinal é na cidade que tem a comida e o carinho dos amigos, do irmão Rafael, da mãe Tere e do pai Celito. Todos torcedores da Chapecoense que viram o clube crescer junto com Rodrigo.