O atacante catarinense Rodrigo Gral, ídolo da Chapecoense e com passagens por grandes clubes como Grêmio e Flamengo, chegou a 600 gols na carreira, segundo seus cálculos. No domingo ele marcou o gol de empate do Djursland, time onde atua, contra o AABYHOJ, pela Serie 1 do campeonato dinamarquês.
Continua depois da publicidade
Foi o sétimo gol dele no campeonato. Gral disse estar muito feliz por ter atingido a marca, que poucos jogadores no mundo conseguiram. Para se ter uma ideia Messi chegou neste ano a 500 gols em jogos oficiais.
A conta de Gral soma gols das categorias de base, tanto no Campeonato Metropolitano de Porto Alegre, pelo Inter, quanto nos tempos de Grêmio. Ele já fez gol no Japão, no Oriente Médio, em Brunei e nos Estados Unidos. Marcou o gol 500 pela Chapecoense, em 2012,na vitória da Chapecoense por 5 a 0 contra o Tupi, pela Série C do Campeonato Brasileiro.
Naquele ano ele ajudou a Chapecoense a conquistar o acesso para a Série B. No ano seguinte foi o goleador do time na conquista do vice-campeonato e reserva no acesso para a Série A.
Depois disso rodou por alguns times brasileiros, jogou nos Estados Unidos e, recentemente, foi para a Dinamarca. Aos 39 anos, ele não pretende parar após o término de seu contrato, em dezembro. Mas já está fazendo curso de “manager”para seguir no futebol, após pendurar as chuteiras.O Diário Catarinense entrevistou o artilheiro. Confira o que ele disse:
Continua depois da publicidade
Diário Catarinense: O que representa chegar nesta marca?
Rodrigo Gral: Há 3,5 anos, quando fiz o gol 500, não imaginei que chegaria nesta marca. Mas o amor que tenho pela minha profissão me fez seguir ainda jogando e aproveitando pois sei que está perto o final.
DC: Quais os mais marcantes?
Gral: Cada um tem sua importância, o primeiro como profissional pelo Grêmio, na seleção, Libertadores, disputa de título, mas fica para sempre o gol 500 pela Chape, com a família no estádio.
DC: Tens acompanhado a Chapecoense?
Gral: Sempre apostando e ganhando. A Chape é osso duro e nosso caldeirão é o ponto forte.
DC: Vi que estás fazendo curso de ¿manager¿.
Gral: Aprender sempre é bom. Ver a mentalidade europeia, como pensa e planeja um clube dentro e fora de campo, a transição entre comissão técnica e diretoria, o planejamento. Pois para você ser treinador na Europa tem que tirar carteira. Precisa saber não só dentro de campo, a questão tática, mas também a estrutura geral do clube.
DC: Quais são tuas metas agora?
Gral: Tenho contrato até dezembro mas o projeto do clube é ambicioso e com intuito de chegar à Super Liga com construção de uma Arena para 25 mil pessoas. Tenho convite para jogar mais uma temporada ainda. Estou apalavrado com o Operário de Campo Grande-MS. Estou me preparando para jogar mais uma temporada ainda.
Continua depois da publicidade
DC: Pensa em algum dia voltar para a Chapecoense como dirigente ou técnico?Gral: Não sei o que vai acontecer daqui para frente. Sou torcedor e sei que esse clube merece tudo que tem feito. Tenho muitos amigos no clube e na cidade. Quando voltei meu objetivo era ajudar. Chape virou referência e isso é o que me deixa mais feliz.