Repercutiu bastante nos sites dos principais portais de comunicação a entrevista do presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinger, ao Debate Diário, da última sexta-feira. O presidente detonou alguns atletas do grupo de 2016 que, segundo ele, “vieram só para passear em Florianópolis”.
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A forma pode não ter sido a mais correta, mas a verdade foi mesmo esta. Muitos atletas fundamentais não estavam no Figueirense com o foco no futebol. Entre eles, Rafael Moura, Lins, Dodô e Carlos Alberto — todos importantes e que ficaram muito aquém daquilo que se esperava deles.
Só que isto não retira da diretoria a responsabilidade, pois a montagem de grupo consiste em contratar talentos, mas também contratar atletas que sejam profissionais e estejam comprometidos com o projeto do clube. Ao que parece, mais uma vez, houve um deslumbramento por nomes conhecidos, e uma das partes importantes da montagem ficou em segundo, talvez até em terceiro plano. Não tinha como dar certo.
Atrasados ou não
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Outra declaração dada pelo presidente Wilfredo foi sobre salários. “Rigorosamente em dia” foi a expressão utilizada por ele no Debate. Só que no mesmo dia, o empresário do volante Elicarlos reclamou de atrasos numa entrevista na CBN Diário ao repórter Janniter de Cordes.
Durante o final de semana apurei que existem jogadores realmente com pendências. Pagamentos de direitos de imagem do último mês e 13º salário estariam pendentes para alguns atletas. A diretoria pode até ter deixado para acertar estes valores nas rescisões contratuais, só que assim não pode usar o termo “rigorosamente em dia”.
Aliás, se vai haver superávit de R$3 a R$5 milhões, não há porque atrasar nada pra ninguém. Com a palavra a diretoria, que não deu sua versão ao repórter Janniter de Cordes na tarde de sexta.
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Leia mais informações de esporte na coluna do Faraco na Hora SC