Ele ainda não teve uma semana cheia de treinos. Eutrópio está tentando ainda montar um time, enquanto as contratações não pararam de chegar e estrear. Para a partida contra o Joinville, sábado passado, teve apenas uma sessão de treinos.

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É claro que ele, como treinador, deve estar muito agoniado para acertar o time, ou pelo menos conseguir trabalhar mais para tentar acertar. Ao mesmo tempo os resultados já colocam em cima dele uma cobrança enorme. E não adianta porque a cobrança vai sempre existir. E o torcedor não vai ficar ponderando que teve mais tempo ou menos tempo pra treinar. O torcedor quer vitórias e vai cobrar reação.

A palavra chave agora é paciência, pois Vinícius ainda vai ter que se contentar com mais jogos do que treinos. E a torcida também vai precisar entender que um time não se monta de uma hora pra outra.

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Mais ação, Raul!

Mais do que a escalação contestada no domingo, chamou atenção a falta de reação no banco de reservas do técnico Raul Cabral. Primeiro era preciso corrigir posicionamentos, depois, não dando certo, era preciso mudar o time. Raul foi tão surpreendido quanto todos nós com a péssima atuação do Avaí em campo diante do Metropolitano. E a surpresa o deixou inerte, sem reação. Claro que ainda é um técnico em formação e que está aprendendo com tudo que vem acontecendo no Estadual, mas a partir

de agora vai vir a pressão, que vai cobrar dele mais ação. É o desafio para as próximas partidas – superar a pancada tomada em Jaraguá do Sul.

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Bola dividida

Ficou muito mal a declaração do presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinger, sobre o pagamento de luvas quando da vinda do árbitro Sandro Meira Ricci para Santa Catarina. Claro que falou de um tempo em que era presidente da Associação de Clubes, mas parecia estar cobrando algo, uma declaração que não pegou bem. Aliás, a meu ver árbitro não deveria estar negociando luvas para trocar de estado. E se está negociando, que estas luvas não sejam pagas pelos clubes, mas sim pela Federação – não é ilegal, mas é melhor evitar.

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Ricci estava certo no gol

Apesar do procedimento não ter sido o melhor, Sandro Meira Ricci estava certo: o gol do JEC foi legal. No Bate Bola da TVCOM, ontem, conseguimos mostrar imagens que esclareceram que quem tocou a bola para trás foi o meia Dodô, do Figueirense.

Portanto, não havia impedimento e o gol foi legal.

Kadu por Pedro Rocha no JEC

O Joinville está negociando parte dos direitos econômicos do volante Kadu – jogador revelado na base do clube e que é muito bom como volante e como meia. O destino dele deve ser o Grêmio. A negociação ocorre agora, mas a saída do atleta pode ser somente no final do estadual. A boa notícia é que o atacante Pedro Rocha pode vir para o JEC, numa espécie de compensação do negócio. Pedro Rocha chegou a ser titular no Grêmio no Brasileiro do ano passado, mas no momento está sem espaço no time de Roger.