Figueirense e Criciúma vão precisar fazer uma grande competição para brigar pelo acesso na Série B. É só olhar a tabela e entender as dificuldades que a competição deste ano vai oferecer. Há um gigante, que é o Internacional. Isto já coloca a pressão num patamar acima, pois vão ser apenas três vagas em jogo. Não se engane, pois o Inter vai subir. Aí num outro grupo de forças estão Goiás, Santa Cruz e América Mineiro. Entre camisas tradicionais estão Náutico, Paraná e Ceará.

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Ainda há dois clubes muito tradicionais, que estão de volta à Segunda Divisão: Guarani e Juventude. São estes os maiores adversários dos dois catarinenses. E não se pode esquecer que a cobrança das duas torcidas vai ser sempre pelo acesso. Tanto o torcedor do Tigre, quanto o do Furacão, querem acesso e volta à elite. Portanto, é no limite e tem que ser muito forte toda a rodada. É um grande desafio.

Cobrança em Goiano

O Catarinense terminou mais cedo para o Figueirense e uma cobrança leve em cima do técnico Márcio Goiano, que assumiu na sétima rodada do turno. Como o foco das críticas ficou em cima do baixo rendimento dos jogadores, Goiano se manteve. Apesar de que, internamente — posso garantir –, tenha ocorrido alguma discussão sobre este assunto.

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Acontece que o grande escudo do treinador, que realmente não foi bem neste pedaço de Estadual, foi a falta de contratações. O que não ocorre agora. São 15 novos jogadores até este momento e o técnico participou do processo de escolha. Então é algo lógico: o comandante já entra na Série B com desconfianças internas e externas. E agora, com as contratações, vai ser mais cobrado.

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