Com Alemão, Jajá, Vinícius Pacheco, Tatá e Lucas de Sá, o Avaí tem um novo perfil de time para o jogo de volta diante do Bragantino. Ainda não dá pra afirmar nada sobre o rendimento da equipe, que está sendo reconstruída agora, mas espera-se que seja bem melhor do que o que antes.
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O que se percebe é uma tentativa de mais solidez na defesa, algo que Alemão pode trazer no lado direito, e mais jogo no meio, com uma mudança radical, com Jajá, Lucas de Sá e Pacheco. Mas a frente de área fica mais vulnerável também, sem muito poder de marcação. No ataque as características são força e velocidade, como Silas vinha tentando definir. É complicado montar time de uma hora pra outra e ter a obrigação de vencer para passar de fase. O Bragantino tem uma equipe muito organizada em campo e será bem complicado.
Mudança de conceito
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O Figueirense viajou com a projeção de uma mudança significativa na formação da equipe. A entrada de mais um volante e o meio de campo mais preenchido. Com Elicarlos, Ferrugem, Jocinei e Bady, o setor fica mais equilibrado, mesmo que Bady tenha uma função em que fique mais aberto pelo lado direito. Ele, por origem, é meia, e fica mais fácil recompor. O ideal seria jogar com um losango no meio, liberando Ferrugem na direita, Jocinei na esquerda e deixando Bady centralizado, mais a frente.
No ataque, total liberdade para o garoto Ermel e a presença de Rafael Moura entre os zagueiros. Tem tudo para funcionar, e fica melhor do que ter pontas abertos e que têm dificuldade para fazer o setor de meio de campo. O Figueirense precisava desta mexida. Acredito que vá vingar.