O garoto virou homem

É como quando o filho deixa a casa dos pais pra morar sozinho, fazer suas escolhas e ganhar a vida, com seus desafios, dificuldades e vitórias. Clayton vai ganhar agora a maturidade, deixando o clube que foi sua casa por 8 anos, que o tinha com orgulho como uma revelação – como o pai tem orgulho do filho. A vida no Atlético-MG já vai ter a primeira barreira que vai ser conquistar a vaga no time. A concorrência é bem maior. Mas o garoto tem tudo pra virar grande. Clayton tem muito a crescer e desenvolver, atleticamente e tecnicamente. Se fosse apostar, apostaria de olhos fechados no sucesso dele, na maturidade e nas conquistas. É esperar pra ver.

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Quanto e quem vem

A negociação ficou em 3,5 milhões de Euros, o que dá aproximadamente R$ 15,5 milhões. Mas 500 mil euros devem vir em jogadores emprestados pelo Atlético-MG, com salários pagos pelo clube de Belo Horizonte. Um nome foi consenso entre Atlético-MG e Figueirense: o do meia-atacante Dodô, revelação do Galo. Mas há uma dificuldade em convencer o garoto a aceitar vir para Florianópolis. Em relação ao outro nome houve divergências. O Figueirense queria o atacante Thiago Ribeiro. O Atlético quer mandar Rafael Moura, que está acertando lá agora, mas está para ser emprestado. Deve vir mesmo Rafael Moura. O que importa é que são três jogadores que hoje entrariam tranquilamente no time do Figueirense – qualquer um dos três, hoje, veste a camisa do Furacão e joga.

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Expondo as feridas

A negociação de Clayton vem gerando muitas cobranças da torcida à diretoria. A primeira questão, que é inevitável, é a exigência por reforços. Natural que o torcedor queria que o clube use o dinheiro da negociação em boas contratações. Ainda mais com o time com uma campanha tão fraca no Estadual. A resposta vai ter que ser rápida. Mas há cobranças que são relativas aos dias atuais e as famosas fatias de pizza dos direitos econômicos. O torcedor questiona principalmente o pequeno percentual que o clube tinha de direitos do jogador, apenas 10%, em comparação ao percentual que a empresa constituída pelo presidente, que detinha 30%, e os outros percentuais do BMG, 10%, do empresário Eduardo Uram, 20%, e do próprio Clayton e do empresário, 30%.

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