O final de semana teve mais duas derrotas da dupla. Num ano de derrotas. O Avaí, na Série A, registrou o seu 15° revés. O Figueirense, na B, perdeu pela 14ª vez. São 29 derrotas. É muita coisa. Isto porque a conta é somente do Brasileiro. E passamos a temporada analisando derrotas, sob o aspecto dos técnicos e dos jogadores. Mas é preciso entender que a dupla perde muito porque ainda precisa aprender muito em termos de futebol e como ele deve ser feito no dia a dia.

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Figueirense e Avaí vivem eternos processos de transição entre algo, que não se sabe o que é na escala da evolução do “fazer futebol”, e algum lugar ou estágio que também não sabem qual é, a não ser chegar à Série A. 2017 tem que servir de reflexão nos dois lados da ponte. Avaí e Figueirense ainda estão longes do estágio “saber fazer futebol bem feito”.

Apertou para o Figueirense

Mesmo que ainda tenha uma rodada de vantagem sobre os concorrentes diretos da Série B, o Figueirense viu a tranquilidade momentânea acabar depois da derrota para o América-MG. E com os jogos que tem na sequência final da competição, é fácil entender como, mais uma vez, o time está apertado na tabela. São duas partidas fora de casa nesta semana – Vila Nova e Juventude – e um jogo em casa pra fechar, contra o Paysandu.

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Não são jogos fáceis. E não dá nem pra cobrar a derrota de sábado. O América nitidamente era mais time. O que pesa é o turno inteiro que o Figueirense passou na zona de rebaixamento. É hora de juntar forças e fazer resultados fora de casa. Não dá pra deixar pra última rodada.

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