A segunda-feira sempre é, no mínimo, curiosa. Depois de resultados positivos, todos são os melhores. Mas quando vem depois de resultados ruins quase todos viram vilões. Foi o que aconteceu ontem, depois do empate frustrante do Avaí com o Grêmio. Sobrou pra bastante gente. Entre os mais cobrados e discutidos estão Claudinei Oliveira, Marquinhos, Junior Dutra e Romulo. Entre as novas soluções estão Maurinho e Joel, que entraram bem na partida diante do tricolor gaúcho. É perfeitamente compreensível, mas friamente, pra quem faz o futebol do Avaí, não pode ser assim.
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O grupo é esse que está aí
Os jogadores que vão tirar o Avaí da situação em que está são estes que estão aí. Todos eles têm o seu valor, mas nem sempre fazem partidas boas. E quando numa partida tão importante muitos jogadores também importantes estão abaixo do que se espera, o time sofre. Não vejo Maurinho como titular, mas vejo como boa opção pra alguns jogos. Joel é um jogador que pode ser muito útil, mas tem que estar a fim de jogo. Estava preguiçoso e confortável. Voltou querendo participar e agitou a partida de domingo na Ressacada. O mesmo vale para Junior Dutra, que vive um momento de baixa. Não pode ser descartado. Ele é fundamental. Como Marquinhos também é. Só que numa sequência de jogos a tendência é perder rendimento.
A solução não vem por mágica
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A solução para o Avaí não está fora do Avaí. Não há mágica. Não vai chegar alguém com o caminho mágico para resolver todos os problemas. A solução está nos que hoje compõem o grupo do Avaí. Todos, que têm condições de fazer o que o time precisa. A torcida vai fazer o seu papel e não dá pra pedir paciência. O que posso garantir é que esse sufoco vai até o final. E é preciso estar pronto para viver isso e entender. Sem eleger vilões ou heróis. Sem jogar ninguém fora de forma precipitada também.