O Brasil e nós também discutimos nas mesas redondas o Avaí que tira pontos dos grandes do campeonato, mas que não consegue se impor contra os mais frágeis, que são adversários diretos dele. Estão analisando a consequência, e não a causa.

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Tirar pontos dos grandes é consequência da forma que o Avaí achou para competir, que foi colocada em prática contra o Botafogo (33% posse de bola), Grêmio (33% posse de bola), Corinthians (33% posse de bola), Cruzeiro (32%) e Bahia(31%). É a ¿zona de conforto¿ do time. A faixa de posse de bola que ele gosta de ter, em que se sente à vontade e ganha pontos. É como ele é treinado há um ano para jogar. E é como ele vai jogar a maioria dos jogos.

Contra o Coritiba, em casa, o Leão teve inacreditáveis 58% de posse. Tomou inacreditáveis 4 a 1. Então, não é que contra os grandes o Avaí jogue mais bola, pelo contrário, ele joga menos bola. Na verdade, o Leão dá a bola ao adversário, deixando a responsabilidade e o desgaste de construir pra eles, e de forma sorrateira ¿rouba¿ o jogo pra si, pois deste jeito está e se sente mais confortável.

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