Um dos erros de Marcelo Cabo, neste momento no comando do Figueirense, é desconstruir o pouco que estava sendo feito e que poderia trazer evolução. Em cima da escalação circunstancial da vitória diante do Brasil de Pelotas, o treinador achou que havia encontrado algo definitivo. Estava errado e errou ao colocar o time em campo contra o Oeste com dois garotos compondo o meio, num jogo em que haveria a pressão e a cobrança por um único resultado: a vitória. Até a manutenção do atacante Índio foi um equívoco.

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Ponto de partida

Era pra devolver ao time o volante Zé Antônio e formar o ataque com Luidy, Henan e Robinho. Aliás, o time base do Figueirense está mais ou menos desenhado. É Saulo; Dudu, Marquinhos, Bruno Alves e Iago; Zé Antônio, Dudu Vieira e Marco Antônio; Luidy ou Jorge Henrique, Henan e Robinho. Com Dudu e Marco Antônio machucados, a ação do técnico deveria se resumir a achar os substitutos e fazer este time rodar.

Cabo está misturando as peças e provocando desorganização. O primeiro tempo contra o Oeste foi horroroso. O Figueirense pode evoluir com o time que vinha sendo desenhado. É acertar posicionamentos e movimentação. Mexer demais provoca insegurança. Ainda mais com garotos.

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