Para a dupla da capital, o Catarinense terminou mais cedo. Agora é preparar o Brasileiro. Mas é preciso entender os porquês desse fracasso dos dois. No Avaí é mais simples compreender, na medida em que o clube vinha de um rebaixamento na Série A, com um quadro muito ruim na parte administrativa. Com dificuldades financeiras, a aposta era nos jovens e fazer do Estadual um laboratório pro restante da temporada. O turno foi bom, mas era irreal. O Avaí realmente não estava na briga. Só não precisava mais uma vez correr os riscos que correu contra o rebaixamento. Mas aconteceu pelo acumulado dos últimos anos e os problemas estruturais do clube. É hora de virar essa história e não achar mais uma vez que foi acidente.
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Demorou
Duas rodadas antes e o Figueirense teria entrado na briga pelo estadual. O time que termina eliminado tem muita qualidade, mas esta equipe demorou a ser contratada. Elicarlos, Ferrugem, Bady e Rafael Moura deram vida nova ao time, mas chegaram com o campeonato em andamento. O time passou a somar pontos somente na terceira rodada do returno. Era tarde demais. O Figueirense achou que dava do jeito que estava antes, e não dava. E o clube tinha condições de ter feito melhor nas contratações iniciais. Na minha visão, o Figueirense desperdiçou a chance do tri ao avaliar errado a largada da temporada.
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