Desta vez não houve nenhuma atuação acima da média, nem individual, muito menos coletiva. Houve luta, empenho e superação. Houve também eficiência, já que o Figueirense chutou três vezes a gol e ganhou de 1 x 0. Acima de tudo, mais uma vez, o time mostrou que está disposto a sair da situação desconfortável em que se meteu no campeonato. A vitória em Santos tem vários significados. É a primeira vitória fora de casa que o Figueirense faz nesta temporada do Brasileirão. Uma vitória que poucos times vão conseguir, na Vila Belmiro. Conquista que pode marcar uma virada na história do time na competição. E, fundamentalmente, o significado que deve ter para o técnico interino, Tuca Guimarães.

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Interino efetivo

O técnico interino, Tuca Guimarães, vai seguir como comandante. Antes do jogo tudo já indicava este caminho. Depois da vitória, com o que disse o presidente, Wilfredo Brillinger, só falta oficializar a efetivação. Brillinger falou de um ¿ambiente que está muito bom¿ e que ¿traz vitórias no futebol¿. A conclusão que se tira é que não vai ser a diretoria que vai estragar isto. Mas acima das vontades dos jogadores e da sinergia que não existia com Argel e passou a existir com Tuca, o Figueirense foi um time organizado em campo. Com duas linhas de quatro, e Dodô, e Rafael Moura. Era um 4, 4, 1, 1, que ficou bem mais definido e organizado depois do gol, no início do segundo tempo. Mesmo que o Figueirense esteja guardando alguma carta na manga ainda, não há como virar de costas para o que aconteceu nestas duas partidas contra o Flamengo e contra o Santos.

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