Depois da ¿loucura¿ de colocar o 10 como 5, que era escalar Marco Antônio, que é o ¿camisa 10¿ que o Figueirense tem, como um volante, como se fosse o ¿camisa 5¿, o técnico Milton Cruz voltou a fazer o simples, que é o mais correto para o momento. Até porque Marco Antônio não é Pirlo e o Figueirense não é a seleção da Itália.
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Então, no treino de ontem, o último antes da viagem para Varginha, Cruz colocou um volante-volante e deixou Marco Antônio como meia. Cada um na sua posição e sem invenções. E a defesa do Figueira precisa de proteção. Então, seja Abuda ou Zé Antônio, testados no treino, o time tem que jogar com pelo menos um volante à frente da área. Milton Cruz acerta voltando atrás da ideia. O 5 joga como 5 e o 10 joga de 10. Melhor assim.
Dúvidas demais ou testes desnecessários
Outra questão que chama atenção é a quantidade de testes que Milton Cruz vem realizando nos treinamentos. Foram duas semanas de trabalhos e na véspera da viagem para a retomada no campeonato o treinador transparece ter mais dúvidas do que certezas. Isto é muito preocupante. O meio de campo aparece bem mexido. Os únicos dois que estiveram em todos os treinos entre os titulares foram Marco Antônio e Patrick. O restante – Abuda, João Lucas, Zé Antônio e Xuxa – foi testado em algum momento.
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Se Milton Cruz estiver projetando apenas situações de jogo, está correto. Mas o que parece é que o número de opções está complicando a cabeça do treinador alvinegro. É bom entender que o Figueirense ainda é um time inseguro e que está pressionado pelo resultado e na zona de rebaixamento. Então é melhor, como já escrevi ontem, fazer o mais simples.
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Rodrigo Faraco: Marco Antônio, o “Pirlo” de Milton Cruz no Figueirense