O pós-jogo do Figueirense foi certamente muito forte, com uma derrota que tem um impacto negativo fortíssimo na luta contra o rebaixamento. É normal, já aconteceu em outras temporadas, e é um ¿luto¿ que precisa ser vivido. A partida contra o Botafogo precisava ser vencida. Veio a derrota que é uma pancada. Mas não é o fim da linha, nem o fim da luta, como muitos estão imaginando. Só que o resultado negativo realmente torna as coisas muito mais difíceis.
Continua depois da publicidade
Nova largada em Curitiba
Uma vitória contra o Coritiba, fora de casa, amanhã à noite, mais ou menos devolve o que foi perdido domingo. Seria até melhor em função de ser contra um adversário direto. É uma missão simples? Não! Foi isso que quis dizer ali em cima, quando escrevi que a derrota de domingo torna a luta mais complicada. A única notícia boa é que o Figueirense joga melhor quando não precisa jogar. Como assim?
O Figueira joga melhor quando o adversário vem pra cima, quando é ele o oponente que precisa desenvolver o jogo. É só lembrar vitórias contra Santa Cruz e contra o Santos, em contra-ataques. O Figueirense atual não sabe propor jogo. Restam nove jogos e o time alvinegro precisa de quatro vitórias e dois empates – são seis resultados. É possível fazer, mas tem que começar amanhã. Não pode mais adiar como foi no domingo.
Continua depois da publicidade
Esvaziar o DM é necessário
Uma medida importante para o Figueirense é trazer de volta jogadores que estão no departamento médico do clube. Agora, jogadores experientes e importantes como Marquinhos, Elicarlos e Ferrugem, precisam estar em campo. Não estou querendo que eles joguem machucados, só que o comprometimento se vê nestas horas e não em documento assinado usado como peça de marketing. A permanência do Figueirense passa por atletas como Lins, Rafael Moura, Gatito Fernandez e mais os machucados que relacionei.
Um bom teste
Contra a Venezuela, a Seleção Brasileira vai atuar sem Neymar pela primeira vez depois da chegada de Tite. Vai ser um ótimo teste para o jogo coletivo implantado pelo treinador. O craque continua sendo Neymar, mesmo com o jogo mais coletivo. Assim, ele desequilibrou os três jogos que passaram. Pode brilhar, sem ter que fazer tudo, entre marcar, driblar, organizar e ser o artilheiro, como era com Dunga e com o time bagunçado em campo. Espaço para Philippe Coutinho, Gabriel Jesus e William brilharem.